Melhores Violões de 12 Cordas Elétricos: 5 Modelos

Juliana Lima Silva
Juliana Lima Silva
9 min. de leitura

Encontrar um bom violão de 12 cordas elétrico é um passo fundamental para músicos que desejam adicionar profundidade e brilho ao seu som. O timbre característico, que remete a um chorus natural, enriquece qualquer arranjo, seja no palco ou no estúdio.

Este guia analisa em detalhes os 5 melhores modelos disponíveis, avaliando a construção, a sonoridade, a parte elétrica e a tocabilidade de cada um. Aqui, você encontrará as informações necessárias para escolher o instrumento que melhor se alinha com seu estilo musical e suas necessidades.

Como Escolher seu Violão de 12 Cordas Elétrico

A escolha de um violão de 12 cordas envolve mais do que apenas a aparência. A combinação de madeiras, o formato do corpo e a qualidade da eletrônica são fatores que definem o som e o conforto do instrumento.

Preste atenção aos seguintes pontos para tomar uma decisão informada:

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  • Formato do Corpo: Modelos como Folk ou Grand Auditorium oferecem um bom equilíbrio entre conforto e volume. Formatos maiores, como Jumbo ou Dreadnought, produzem um som mais grave e com maior projeção, ideais para quem toca desplugado ou em bandas.
  • Madeiras do Violão: O tampo é a parte mais importante para o timbre. Spruce é a madeira mais comum, conhecida pelo som brilhante e articulado. Para o fundo e laterais, madeiras como Agathis ou Okoume são boas opções de custo-benefício, enquanto Mogno (Mahogany) e Jacarandá (Rosewood) oferecem maior complexidade sonora e sustentação.
  • Captador e Equalizador: A eletrônica é o que torna o violão elétrico. Um bom sistema de captação, geralmente do tipo piezo (sob o rastilho), captura a vibração das cordas. O pré-amplificador (EQ) permite ajustar o volume e as frequências (graves, médios, agudos). Um afinador embutido é uma ferramenta indispensável, especialmente em um violão de 12 cordas.
  • Tocabilidade: Um violão de 12 cordas exige mais força nos dedos devido à maior tensão. Um braço com boa ergonomia e uma ação de cordas bem regulada fazem toda a diferença para o conforto, permitindo que você toque por mais tempo sem fadiga.

Análise: Os 5 Melhores Violões de 12 Cordas

1. Tagima Azteca XII NC NTABS 12 Cordas EQ

O Tagima Azteca XII na cor Natural Amber Tinted Burst Satin (NTABS) se destaca imediatamente pelo seu visual. O acabamento acetinado confere uma aparência elegante e moderna. Construído com tampo em Spruce e corpo (fundo e laterais) em Agathis, este violão entrega um som equilibrado, com o brilho característico que se espera de um 12 cordas, mas sem excessos.

A combinação de madeiras resulta em um timbre claro e com boa definição, que funciona bem tanto para acordes abertos quanto para arpejos.

Esta versão do Azteca XII é a escolha perfeita para o músico que está começando sua jornada nos violões de 12 cordas ou para quem busca um segundo instrumento de bom custo-benefício.

A eletrônica Tagima TEQ-8, com seu equalizador de 4 bandas e afinador embutido, é um sistema completo e eficiente para apresentações ao vivo. Ele oferece controle tonal suficiente para se adaptar a diferentes sistemas de som e a conveniência de afinar o instrumento rapidamente em qualquer lugar.

Prós
  • Excelente custo-benefício para um 12 cordas elétrico.
  • Pré-amplificador TEQ-8 completo com 4 bandas de EQ e afinador.
  • Visual moderno com acabamento acetinado.
  • Som brilhante e equilibrado, ideal para iniciantes e intermediários.
Contras
  • O corpo em Agathis não oferece a mesma profundidade e ressonância de madeiras mais nobres como Mogno ou Jacarandá.
  • As tarraxas podem exigir trocas futuras para uma afinação mais estável a longo prazo.

2. Tagima Azteca XII NC VSB 12 Cordas EQ

Funcionalmente, o Tagima Azteca XII na cor Vintage Sunburst (VSB) é idêntico ao seu irmão NTABS. Ele compartilha a mesma construção com tampo em Spruce, corpo em Agathis e a confiável eletrônica TEQ-8.

A grande diferença aqui é puramente estética, mas não menos importante. O acabamento sunburst é um clássico atemporal, evocando a imagem dos violões folk e country tradicionais. A pintura brilhante realça os contornos do instrumento de uma forma diferente da versão acetinada.

Se você é um músico que valoriza uma estética vintage e busca um instrumento que combine com um estilo mais clássico, esta versão do Azteca XII é para você. Ele oferece a mesma tocabilidade confortável e o som encorpado e brilhante da linha, mas com uma roupagem que nunca sai de moda.

É uma escolha sólida para quem toca em igrejas, bares ou eventos, onde o visual do instrumento complementa a performance musical.

Prós
  • Acabamento clássico Vintage Sunburst.
  • Eletrônica confiável com afinador embutido.
  • Boa tocabilidade para um violão de 12 cordas nesta faixa de preço.
  • Oferece o mesmo desempenho sonoro da linha Azteca XII.
Contras
  • Sendo uma variação estética, não apresenta nenhuma melhoria sonora em relação a outras cores da mesma linha.
  • O som do Agathis, embora competente, é um degrau abaixo de modelos com madeiras sólidas.

3. Tagima Azteca XII NC CAS 12 Cordas EQ

Completando a trinca de cores da linha Azteca XII, a versão Candy Apple Satin (CAS) oferece uma proposta visual ousada. A cor vermelha vibrante e o acabamento acetinado criam um instrumento que chama a atenção no palco.

Assim como os outros modelos da série, ele mantém a construção de tampo em Spruce, corpo em Agathis e o pré-amplificador Tagima TEQ-8, garantindo a mesma qualidade sonora e funcionalidade.

Este violão é ideal para o músico de pop e rock que deseja um instrumento com forte presença de palco. Se a sua performance envolve uma identidade visual marcante, o Azteca XII em Candy Apple é a ferramenta perfeita.

Por baixo da cor chamativa, você encontra um violão de 12 cordas confiável, fácil de plugar e tocar, com um som brilhante que corta bem na mix de uma banda. É a prova de que um instrumento de bom custo-benefício não precisa ser sem graça.

Prós
  • Cor moderna e vibrante para destaque visual.
  • Mantém o ótimo custo-benefício da linha Azteca.
  • Pré-amplificador completo e funcional.
  • Tocabilidade confortável para longas apresentações.
Contras
  • A pintura sólida opaca esconde completamente os veios da madeira, o que pode desagradar quem prefere um visual mais orgânico.
  • A projeção acústica (desplugada) é apenas moderada.

4. Giannini Performance Deluxe J12 DLX EQ

O Giannini Performance Deluxe J12 DLX representa um salto em qualidade de construção e sonoridade. Seu grande diferencial é o uso de madeiras superiores: tampo em Solid Sitka Spruce (maciço) e corpo em Rosewood (Jacarandá).

O tampo maciço vibra com mais liberdade, resultando em um som com muito mais volume, sustentação e riqueza harmônica. O Rosewood no fundo e laterais adiciona profundidade nos graves e um brilho cristalino nos agudos, criando o som encorpado e brilhante definitivo.

Este violão Giannini é a escolha certa para o músico intermediário a profissional que busca um instrumento principal para gravações e shows. O formato do corpo, Mini-Jumbo, oferece uma projeção sonora potente sem o desconforto de um Jumbo completo.

A qualidade das madeiras faz com que ele soe incrivelmente bem mesmo desplugado. Quando conectado, seu sistema de captação de qualidade captura fielmente a complexidade sônica do instrumento.

É um investimento que se traduz diretamente em um timbre superior.

Prós
  • Tampo em Sitka Spruce maciço para ressonância e volume superiores.
  • Corpo em Rosewood que proporciona graves profundos e agudos cristalinos.
  • Sonoridade rica e complexa, excelente para estúdio.
  • Acabamento de alta qualidade e construção robusta.
Contras
  • O corpo Mini-Jumbo ainda pode ser grande para músicos de menor estatura.
  • Preço significativamente mais alto que os modelos de entrada.
  • Requer um cuidado maior com umidade e temperatura por ter tampo maciço.

5. Ibanez Eletroacústico 12 Cordas PF1512ECE

A Ibanez é mundialmente famosa pela tocabilidade de seus instrumentos, e o PF1512ECE não é exceção. Este violão possui um corpo no formato Dreadnought, um clássico conhecido pela sua versatilidade e potência, ótimo para quem toca com palheta.

A construção com tampo em Spruce e corpo em Okoume (uma madeira com características sonoras similares ao Mogno) entrega um som quente, focado nos médios e com bastante ataque. É um timbre que funciona muito bem para rock, folk e pop.

Para o guitarrista que vem de uma guitarra elétrica ou para qualquer músico que prioriza o conforto, o Ibanez PF1512ECE é a melhor opção. O braço dos violões Ibanez é geralmente mais fino e confortável, facilitando a execução de acordes e frases complexas, um grande alívio em um instrumento de 12 cordas.

A eletrônica Ibanez AEQ-2T é simples e direta, com um equalizador de 2 bandas e afinador. É um violão de trabalho, feito para ser tocado por horas a fio com conforto e confiabilidade.

Prós
  • Tocabilidade excepcional, com um braço muito confortável.
  • Som quente e focado, ideal para acompanhamento com palheta.
  • Construção robusta e confiável, característica da Ibanez.
  • Eletrônica simples e eficaz com afinador integrado.
Contras
  • O pré-amplificador com apenas 2 bandas oferece menos opções de modelagem sonora.
  • O som do Okoume, embora quente, não possui a complexidade harmônica do Rosewood.
  • O visual é mais funcional e menos ornamentado que outros modelos.

Madeiras e Sonoridade: O Que Você Precisa Saber

A escolha das madeiras do violão é o fator que mais influencia seu timbre acústico. O tampo funciona como o alto-falante principal do instrumento. Tampos de Spruce, como os encontrados em todos os modelos da lista, são valorizados por seu som claro, articulado e com bom volume.

Um tampo maciço (Solid Top), como no Giannini J12 DLX, vibra mais livremente e amadurece com o tempo, melhorando sua sonoridade.

O fundo e as laterais adicionam a "cor" do som. Madeiras como Agathis (na linha Tagima Azteca) são uma opção de bom custo-benefício que oferece um timbre equilibrado. Okoume (no Ibanez PF1512ECE) se aproxima do Mogno, com um som mais quente e focado nos médios.

Já o Rosewood (no Giannini J12 DLX) é considerado uma madeira premium, conhecida por produzir graves profundos, agudos brilhantes e uma riqueza de harmônicos que preenche o ambiente.

Captadores e EQs: O Coração do Som Elétrico

O sistema de captação transforma seu violão acústico em um instrumento pronto para o palco. A maioria dos modelos utiliza um captador piezoelétrico, posicionado sob o rastilho da ponte, que detecta a vibração das cordas.

Esse sinal é enviado para o pré-amplificador (ou EQ), o painel de controle na lateral do violão. Ali, você ajusta o volume e equaliza o som, controlando as frequências de graves, médios e agudos para obter o timbre desejado no sistema de som.

Um recurso essencial em qualquer violão elétrico, e especialmente em um de 12 cordas, é o afinador embutido. Ele permite uma afinação rápida, precisa e silenciosa entre as músicas, sem a necessidade de cabos ou afinadores externos.

Pré-amplificadores mais completos, como o Tagima TEQ-8, oferecem mais bandas de equalização para um controle mais fino, enquanto modelos mais simples, como o Ibanez AEQ-2T, focam na praticidade.

Marcas em Destaque: Tagima, Giannini e Ibanez

  • Tagima: Uma marca brasileira que se consolidou como líder no quesito custo-benefício. A linha Tagima Azteca XII é um exemplo claro, oferecendo violões de 12 cordas elétricos com boa construção, eletrônica funcional e visual atraente por um preço acessível.
  • Giannini: Com uma longa tradição no Brasil, a Giannini oferece instrumentos para todos os níveis. A série Performance Deluxe, como o J12 DLX, mostra a capacidade da marca em produzir violões de alta qualidade com madeiras nobres, competindo com marcas internacionais em sonoridade e acabamento.
  • Ibanez: Uma gigante japonesa, a Ibanez é sinônimo de tocabilidade e inovação. Seus violões, como o PF1512ECE, são conhecidos pelos braços confortáveis e construção robusta, sendo a escolha preferida de muitos músicos que buscam um instrumento de trabalho confiável para longas sessões de palco ou estúdio.

Perguntas Frequentes

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