Melhores Vinhos Tintos Italianos Chianti: Qual Comprar?
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Escolher um vinho Chianti pode parecer complexo com tantas opções de DOCG, Classico e Riserva. Este guia simplifica sua decisão. Analisamos os 10 melhores rótulos disponíveis, detalhando o perfil de cada um para que você encontre o vinho perfeito.
Seja para um jantar especial, uma pizza com amigos ou para começar sua adega, aqui você encontrará a recomendação certa, com base em sabor, complexidade e harmonização.
O Que Define um Bom Vinho Chianti? Critérios Essenciais
Um bom Chianti é a expressão autêntica da Toscana. Ele é definido por regras estritas da Denominação de Origem Controlada e Garantida (DOCG). A alma de todo Chianti é a uva Sangiovese, que deve compor no mínimo 70% do vinho, chegando a 100% nos Chianti Classico.
Ao avaliar um Chianti, considere os seguintes pontos:
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
- Composição da Uva: A predominância da Sangiovese garante a acidez vibrante e os aromas característicos de cereja e violeta.
- Classificação (DOCG, Classico, Riserva): O selo DOCG é a garantia de qualidade e origem. Classico indica a área de produção original e mais prestigiada, enquanto Riserva aponta um envelhecimento mais longo, resultando em maior complexidade.
- Estrutura e Equilíbrio: Um ótimo Chianti equilibra acidez, taninos e teor alcoólico. A acidez o torna gastronômico, e os taninos, embora presentes, devem ser maduros e bem integrados.
- Potencial de Harmonização: Sua alta acidez o torna um parceiro ideal para pratos ricos em gordura e acidez, como massas com molho de tomate e carnes curadas.
Análise dos 10 Melhores Vinhos Chianti
1. Villa Cerna Primocolle Chianti Classico DOCG
O Villa Cerna Primocolle é a representação fiel do que se espera de um Chianti Classico de alta qualidade. Produzido no coração da região demarcada, este vinho é uma escolha certeira para quem deseja experimentar a expressão pura da uva Sangiovese.
Seus aromas são dominados por frutas vermelhas frescas, como cereja e amora, com notas florais de violeta e um toque sutil de especiarias. A acidez é vibrante e a estrutura de taninos é firme, mas elegante, o que o torna um vinho gastronômico por excelência.
Este rótulo é perfeito para o apreciador que já tem alguma familiaridade com vinhos italianos e busca um degrau acima dos Chianti de entrada. Ele brilha quando acompanhado de pratos da culinária toscana, como uma bisteca alla fiorentina ou um pappardelle ao ragu de javali.
Sua complexidade moderada e final persistente o tornam ideal para um jantar especial, onde o vinho tem papel de destaque, mas sem ofuscar a comida.
- Expressão autêntica de um Chianti Classico.
- Excelente equilíbrio entre fruta, acidez e taninos.
- Selo DOCG da sub-região Classico, garantindo origem e qualidade.
- Ótimo potencial de harmonização com pratos robustos.
- Seu preço é superior aos Chianti DOCG básicos.
- Os taninos podem parecer adstringentes para paladares não acostumados a vinhos italianos.
2. Isole e Olena Chianti Classico Safra 2021
Produzido por um dos nomes mais reverenciados da Toscana, Paolo De Marchi, o Isole e Olena Chianti Classico é um vinho que beira a perfeição. Este rótulo é a escolha para o conhecedor que busca elegância, complexidade e potencial de guarda.
A safra 2021 mostra uma juventude vibrante, com aromas intensos de cereja negra, notas terrosas, couro e um toque de tabaco. Em boca, é profundo, com taninos sedosos e uma acidez que promete uma longa e bela evolução em garrafa.
Se você procura um vinho para uma ocasião muito especial ou para presentear um enófilo, esta é a garrafa. Ele não é um Chianti para o dia a dia, mas sim uma experiência de degustação.
Para apreciá-lo em sua plenitude, recomenda-se a decantação por pelo menos uma hora. Harmoniza de forma sublime com pratos de caça, cordeiro assado e queijos duros de longa maturação, como um Parmigiano Reggiano de 36 meses.
- Produzido por um dos enólogos mais respeitados da Itália.
- Extraordinária complexidade aromática e elegância.
- Excelente potencial de envelhecimento.
- Estrutura impecável com taninos sedosos.
- Preço elevado, posicionando-o como um item de luxo.
- Requer decantação e tempo para mostrar seu melhor.
3. Villa Travignoli Chianti Riserva Rufina 2020
Este vinho se destaca por duas razões: a classificação 'Riserva' e a sub-região 'Rufina'. 'Riserva' significa que ele passou por um período de envelhecimento mais longo que o padrão, resultando em maior complexidade e suavidade.
Rufina, uma das menores e mais altas zonas de Chianti, é conhecida por produzir vinhos com grande finesse e potencial de guarda. O Villa Travignoli entrega aromas de frutas vermelhas maduras, quase em compota, notas de baunilha, cacau e um toque defumado do carvalho.
Este é o vinho ideal para quem aprecia vinhos tintos mais encorpados e com a complexidade que o tempo em barrica proporciona. É a escolha perfeita para acompanhar um jantar de inverno, com pratos como ossobuco, polenta com ragu de linguiça ou queijos maturados.
Se você já gosta de Chianti Classico e quer explorar um perfil mais robusto e evoluído, a categoria Riserva, e especialmente este Rufina, é o caminho natural.
- Complexidade de um Chianti Riserva a um preço competitivo.
- Proveniente da prestigiada sub-região de Rufina.
- Taninos macios e bem integrados devido ao envelhecimento.
- Perfeito para pratos de inverno e carnes assadas.
- Pode ser pesado para quem prefere vinhos mais leves e frutados.
- As notas de carvalho podem sobressair se servido muito quente.
4. Freixenet Chianti D.O.C.G. Tinto Seco

VINHO FINO TINTO SECO FREIXENET CHIANTI D.O.C.G. 750ML
Disponível na Amazon
A famosa marca espanhola Freixenet expandiu seus horizontes para a Itália, e seu Chianti D.O.C.G. é uma aposta na acessibilidade e consistência. Apresentado em uma garrafa facetada distinta, este vinho é projetado para agradar a um público amplo.
Ele é um tinto seco, leve e frutado, com as notas clássicas de cereja e um toque de especiarias. É um vinho descomplicado, feito para ser bebido jovem e aproveitar sua vivacidade.
Esta é a opção ideal para quem está começando a explorar os vinhos italianos ou precisa de um rótulo confiável e fácil de encontrar para uma reunião casual. É o vinho perfeito para uma noite de pizza ou para acompanhar uma tábua de frios e queijos simples.
Sua abordagem direta e sem complexidades o torna um excelente vinho de entrada na categoria Chianti, oferecendo a garantia DOCG sem exigir um paladar treinado ou um bolso fundo.
- Excelente custo-benefício e ampla disponibilidade.
- Perfil de sabor acessível, ideal para iniciantes.
- Garrafa com design atraente.
- Vinho versátil para o dia a dia.
- Falta a complexidade e a profundidade de um Chianti Classico ou Riserva.
- Seu caráter é mais genérico e menos representativo de um terroir específico.
5. Ruffino Chianti DOCG
Ruffino é um dos produtores mais históricos e reconhecidos da Toscana, e seu Chianti DOCG é um clássico absoluto. Por décadas, a garrafa bojuda envolta em palha (o 'fiasco') foi sinônimo de Chianti no mundo todo.
Hoje, em uma garrafa moderna, o vinho continua a ser um embaixador da região. É um vinho tinto seco, de corpo médio, equilibrado e extremamente versátil. Apresenta aromas de frutas vermelhas, como morango e cereja, com toques florais de violeta.
Este é o vinho para quem busca a tradição e a segurança de uma marca icônica. É uma escolha que nunca erra para acompanhar um almoço de domingo em família, especialmente se o cardápio incluir lasanha à bolonhesa ou frango assado.
Para o consumidor que quer um Chianti 'de verdade' sem gastar muito, o Ruffino oferece uma experiência autêntica e consistente, representando o padrão de qualidade da denominação DOCG.
- Produzido por uma vinícola histórica e confiável.
- Perfil clássico de Chianti, muito equilibrado.
- Extremamente versátil para harmonizações.
- Ótima relação entre preço e qualidade.
- Não possui a estrutura ou complexidade para longos períodos de guarda.
- Pode parecer simples para quem busca um vinho mais elaborado.
6. Corbelli Chianti DOCG
O Corbelli Chianti DOCG é um exemplo claro de um vinho que entrega a certificação de qualidade italiana a um preço muito acessível. Este rótulo foca em ser um vinho para o consumo diário, fácil de beber e agradável.
Seu perfil é marcadamente frutado, com notas de cerejas frescas e um leve toque de ervas. É um vinho leve, com acidez presente e taninos muito suaves, feito para ser consumido sem cerimônias.
Se você procura um vinho tinto italiano para ter sempre à mão para uma refeição simples durante a semana, o Corbelli é uma escolha inteligente. Ele é ideal para quem tem um orçamento mais controlado mas não abre mão de um vinho com selo de origem garantida.
Funciona perfeitamente com pratos como espaguete ao sugo, sanduíches de carnes curadas ou até mesmo com uma pizza de calabresa.
- Preço extremamente competitivo para um vinho DOCG.
- Fácil de beber, ideal para o consumo cotidiano.
- Leve e frutado, agrada a diversos paladares.
- Boa opção para grandes grupos ou eventos.
- Final curto e pouca complexidade aromática.
- Estrutura simples, não se beneficia com a guarda.
7. Colloneto Chianti Sangiovese Toscana DOCG 2016
A safra 2016 no rótulo deste Colloneto é o seu grande diferencial. Ter a oportunidade de provar um Chianti DOCG com alguns anos de garrafa a um preço acessível é raro. O tempo adicional de envelhecimento amaciou os taninos e desenvolveu aromas secundários e terciários.
Além da fruta vermelha, que agora se mostra mais madura, surgem notas de couro, folhas secas e um toque terroso, característicos da evolução da uva Sangiovese.
Este vinho é para o curioso, o explorador que deseja entender como um Chianti evolui com o tempo sem precisar investir em um Riserva caro. É uma excelente porta de entrada para o mundo dos vinhos com idade.
Para apreciá-lo melhor, sirva-o com pratos que complementem suas notas terrosas, como um risoto de cogumelos ou uma polenta cremosa com ragu de carne.
- Oferece a experiência de um Chianti com alguma idade.
- Complexidade aromática superior aos vinhos jovens da mesma faixa de preço.
- Taninos macios e redondos.
- Excelente oportunidade de aprendizado para o paladar.
- A fruta pode não ter o mesmo frescor de um vinho jovem.
- Pode apresentar alguma variação entre garrafas devido à idade.
8. Vitis Nostra Chianti 750ml
O Vitis Nostra Chianti é um vinho que cumpre o que promete: ser um Chianti DOCG honesto e direto. Sem grandes pretensões, ele entrega as características fundamentais da denominação.
O nariz é simples, com cereja e um toque floral. No paladar, é um tinto seco de corpo leve para médio, com a acidez típica da Sangiovese se destacando, o que o torna um bom companheiro para a mesa.
Este é o vinho para quem busca funcionalidade. Se você precisa de um vinho tinto com boa acidez para cortar a gordura de uma macarronada à bolonhesa ou para acompanhar um antepasto, ele funciona perfeitamente.
É uma escolha pragmática para o dia a dia, para quem valoriza a certificação DOCG, mas não quer analisar cada nota de sabor do vinho.
- Vinho DOCG com preço de entrada.
- Acidez vibrante que o torna muito gastronômico.
- Simples e direto, sem complicações.
- Leve e fácil de harmonizar com pratos cotidianos.
- Falta corpo e persistência em boca.
- Perfil aromático muito tímido e pouco desenvolvido.
9. Coppiere Chianti DOCG 2022
A safra jovem, 2022, define o caráter deste vinho. O Coppiere Chianti DOCG é todo sobre frescor e fruta primária. É um vinho para ser bebido agora, aproveitando sua energia. Os aromas são explosivos de frutas vermelhas ácidas, como cereja fresca e framboesa, com a clássica nota de violeta da Sangiovese.
Em boca, é leve, com acidez cortante e taninos discretos.
Para os amantes de vinhos jovens, vibrantes e frutados, esta é a escolha ideal. Pense nele como um Beaujolais italiano: descomplicado, refrescante e delicioso. É o vinho perfeito para um happy hour com bruschettas de tomate ou para acompanhar uma noite de pizza margherita.
Sirva-o ligeiramente resfriado para realçar ainda mais seu frescor.
- Extremamente fresco e frutado.
- Ideal para ser consumido jovem.
- Acidez vibrante que o torna muito refrescante.
- Ótimo para harmonizações leves e encontros casuais.
- Zero complexidade; é um vinho unidimensional.
- Não agradará quem busca um tinto com mais corpo e estrutura.
10. Tosca Chianti DOCG Tinto
O Tosca Chianti DOCG se posiciona como um rótulo de entrada, focado em oferecer uma experiência toscana autêntica com um excelente custo-benefício. É um vinho equilibrado, que não pende nem para a fruta excessiva nem para a acidez agressiva.
Apresenta um perfil clássico, com aromas de cerejas, um toque de ervas secas e boa estrutura em boca para sua faixa de preço. Os taninos são presentes, mas polidos, e o final é limpo.
Este vinho é para o consumidor que busca um meio-termo: um Chianti mais estruturado que os vinhos de entrada mais simples, como o Corbelli, mas ainda assim com um preço amigável. É uma escolha versátil que acompanha bem desde uma simples massa ao molho vermelho até um filé de frango grelhado ou pratos com porco.
É um ótimo 'best-buy' para quem quer um Chianti confiável.
- Bom equilíbrio entre fruta, acidez e taninos.
- Mais estruturado que outros vinhos da mesma categoria de preço.
- Rótulo versátil para diversas harmonizações.
- Ótima relação qualidade-preço.
- Ainda carece da profundidade de um Chianti Classico.
- Final de boca é de média duração.
Chianti Classico vs. Riserva: Entenda a Diferença
Embora todo Chianti Classico e todo Chianti Riserva sejam vinhos de alta qualidade, eles representam estilos diferentes. Compreender suas distinções é a chave para escolher o vinho certo para a ocasião.
- Chianti Classico DOCG: Esta denominação se refere a vinhos produzidos na zona geográfica original e mais nobre de Chianti, entre Florença e Siena. O símbolo do 'Gallo Nero' (galo preto) no gargalo da garrafa é a marca registrada do consórcio. Eles exigem um mínimo de 80% de uva Sangiovese e um envelhecimento mínimo de 12 meses. O resultado é um vinho com grande identidade, acidez vibrante, aromas de frutas vermelhas e violeta, ideal para expressar o terroir.
- Chianti Riserva DOCG: A palavra 'Riserva' indica um envelhecimento mais longo. Um Chianti Riserva deve envelhecer por no mínimo 24 meses, dos quais pelo menos 3 devem ser em garrafa. Este tempo extra, muitas vezes em barris de carvalho, confere ao vinho maior complexidade, taninos mais macios e aromas de evolução, como couro, tabaco e especiarias. São vinhos mais estruturados e potentes, ideais para guarda e para acompanhar pratos mais elaborados.
Harmonização Perfeita: O Que Comer com Vinho Chianti?
A alta acidez e os taninos firmes da uva Sangiovese tornam o Chianti um dos vinhos mais versáteis para a gastronomia. A regra geral é pareá-lo com pratos que tenham gordura, acidez ou riqueza de sabor para equilibrar a estrutura do vinho.
- Para Chianti DOCG jovem e frutado: A pedida perfeita para pratos clássicos italianos. Pense em pizza margherita, espaguete com almôndegas, lasanha à bolonhesa e bruschettas de tomate.
- Para Chianti Classico: Sua maior estrutura pede pratos mais elaborados. Carnes grelhadas, como a bisteca alla fiorentina, charcutaria italiana (salame, presunto de parma), e queijos de média cura, como o Pecorino Toscano, são combinações excelentes.
- Para Chianti Riserva: A complexidade e o corpo de um Riserva exigem pratos igualmente robustos. Carnes de caça, cordeiro assado, ossobuco, e pratos com molhos ricos e cogumelos, como um risoto funghi porcini, criam harmonizações memoráveis.
Uva Sangiovese: A Alma dos Vinhos da Toscana
Não se pode falar de Chianti sem falar da Sangiovese. O nome da uva, derivado do latim 'sanguis Jovis' (o sangue de Júpiter), já denota sua importância histórica na península itálica.
É a uva tinta mais plantada na Itália e a espinha dorsal de quase todos os grandes vinhos tintos da Toscana. Ela se destaca por sua alta acidez natural, taninos firmes e um perfil aromático inconfundível.
Um Chianti baseado em Sangiovese tipicamente exibe notas de cereja azeda, ameixa, figo, tomate seco, e muitas vezes um toque floral de violeta e um caráter terroso. Essa combinação de acidez e taninos não apenas confere ao vinho um grande potencial de envelhecimento, mas também o torna um parceiro excepcional para a comida, limpando o paladar a cada gole.
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Juliana Lima Silva
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