Melhores pedais de tremolo para guitarra: 10 Opções

Juliana Lima Silva
Juliana Lima Silva
13 min. de leitura

Escolher um pedal de tremolo pode transformar seu som, adicionando pulsação e movimento. Este guia analisa os 10 melhores modelos do mercado, detalhando suas características, sons e para qual tipo de guitarrista cada um é indicado.

Aqui, você encontrará informações claras para fazer a escolha certa, seja você um iniciante ou um músico profissional.

Como Escolher o Pedal de Tremolo Ideal?

Antes de analisar os produtos, entenda os fatores que definem um bom pedal de tremolo para você. O primeiro ponto é o tipo de circuito. Um tremolo óptico, ou analógico, oferece um som quente e orgânico, similar aos amplificadores vintage.

Já um circuito digital proporciona mais recursos, como diferentes formas de onda e tap tempo. Os controles são outro fator. Rate e Depth são básicos, mas knobs como Wave ou Bias adicionam versatilidade.

Finalmente, considere o tamanho. Um pedal mini economiza espaço precioso no seu pedalboard, enquanto um pedal de tamanho padrão oferece knobs maiores e uma construção mais robusta.

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Análise: Os 10 Melhores Pedais de Tremolo

1. Boss TR-2: O Padrão Clássico da Indústria

O Boss TR-2 é uma referência no mercado de pedais de tremolo. Sua presença em incontáveis pedalboards profissionais ao longo de décadas confirma sua confiabilidade e qualidade sonora.

Ele entrega a clássica pulsação de onda triangular, que é suave, musical e se encaixa bem em quase qualquer estilo musical. Os controles são diretos: Rate ajusta a velocidade, Depth controla a intensidade e o knob Wave permite transitar de uma onda triangular suave para uma onda quadrada mais cortada e agressiva.

A construção em metal é a marca registrada da Boss, garantindo que o pedal resista ao uso intenso na estrada.

Este pedal é a escolha certa para o guitarrista que busca o som de tremolo clássico sem complicações. É perfeito para estilos como rock, blues, surf music e indie. Se você precisa de um efeito que simplesmente funciona, com um som testado e aprovado, o TR-2 é a opção segura.

A principal crítica histórica ao pedal é uma leve percepção de queda de volume quando o efeito é ativado. Modelos mais recentes parecem ter amenizado o problema, mas guitarristas mais exigentes podem notar a diferença, o que leva alguns a procurarem versões modificadas.

Prós
  • Construção em metal extremamente robusta
  • Som de tremolo clássico e musical
  • Operação simples e intuitiva
  • Padrão da indústria, encontrado em palcos do mundo todo
Contras
  • Pode apresentar uma leve percepção de queda de volume
  • Não possui recurso de tap tempo
  • O controle 'Wave' tem um alcance que poderia ser mais amplo

2. Mooer Triangolo MTR3: Versatilidade Digital e Tap Tempo

O Mooer Triangolo se destaca pela flexibilidade em um formato compacto. Sendo um pedal digital, ele oferece recursos que vão além do básico. Sua principal vantagem é a inclusão de tap tempo, permitindo que você sincronize a pulsação do efeito com o andamento da música apenas pisando no footswitch.

Ele também oferece três formas de onda distintas selecionáveis através de uma chave: Triangular (clássica), Quadrada (staccato) e Dente de Serra (pulsos rítmicos). Isso expande muito a paleta de sons que você pode criar, de texturas sutis a efeitos rítmicos complexos.

Este pedal é perfeito para o guitarrista moderno que precisa de versatilidade e controle rítmico preciso, especialmente ao tocar com uma banda. Se o seu pedalboard está cheio, o formato mini do Triangolo é um grande benefício.

A natureza digital do som é limpa e definida, mas pode não agradar aos puristas que preferem a sonoridade de um circuito analógico. A necessidade de acessar funções secundárias segurando o footswitch, como a subdivisão do tempo, requer uma pequena curva de aprendizado.

Prós
  • Função de tap tempo para sincronia rítmica
  • Três formas de onda selecionáveis (Triangular, Quadrada, Dente de Serra)
  • Formato mini que economiza espaço no pedalboard
  • Ótimo custo-benefício pelos recursos oferecidos
Contras
  • O acesso às funções secundárias pode ser confuso no início
  • O som digital, embora versátil, carece do calor de um circuito óptico
  • Não possui opção de alimentação por bateria

3. Mooer Trelicopter MTR1: O Som Óptico em Formato Mini

O Mooer Trelicopter é uma homenagem aos clássicos circuitos de tremolo óptico, famosos por equiparem amplificadores Fender dos anos 60. O objetivo aqui não é a versatilidade, mas sim a autenticidade do timbre.

Ele busca recriar aquela pulsação quente e ligeiramente irregular que define o som vintage. Seus controles são Speed (velocidade), Depth (intensidade) e um importante knob de Bias.

O controle de Bias é o segredo, pois ajusta a corrente do circuito óptico, alterando a forma da onda e permitindo timbres mais suaves ou mais picotados e intensos.

Este pedal é ideal para guitarristas de blues, surf music e rock clássico que buscam especificamente a textura de um tremolo óptico vintage. Se você valoriza a nuance e o caráter sonoro acima da quantidade de recursos, o Trelicopter é uma excelente escolha.

Sendo um pedal mini, ele é ótimo para pedalboards compactos. A desvantagem está nos knobs pequenos, que podem ser difíceis de ajustar com precisão durante uma apresentação. Sua proposta focada significa ausência de tap tempo ou múltiplas formas de onda.

Prós
  • Timbre autêntico de tremolo óptico vintage
  • Controle de Bias para um ajuste fino da textura sonora
  • Formato mini e preço acessível
  • True bypass que preserva o timbre original da guitarra
Contras
  • Knobs muito pequenos para ajustes rápidos
  • Focado em um único tipo de som, com pouca versatilidade
  • Exige fonte de alimentação externa

4. Behringer UT300: O Melhor Custo-Benefício Vintage

O Behringer UT300 Ultra Tremolo se posiciona como a porta de entrada para o mundo do tremolo. Ele oferece um som inspirado nos pedais clássicos por um preço imbatível. Equipado com controles de Rate, Wave e Depth, ele é surpreendentemente versátil para sua faixa de preço.

Você pode modelar desde uma ondulação suave, ideal para adicionar ambiente, até um efeito de metralhadora rápido e cortado, ajustando o knob Wave para uma forma de onda mais quadrada.

É um pedal que cumpre a função básica do tremolo de forma eficaz.

Este é o pedal perfeito para o guitarrista iniciante que quer experimentar o efeito sem fazer um grande investimento. Também serve como uma opção secundária para músicos que usam o tremolo esporadicamente.

O principal ponto negativo do UT300 é sua construção. A carcaça de plástico não tem a mesma durabilidade de um pedal de metal, tornando-o menos indicado para o rigor da estrada. Para uso em casa ou no estúdio, onde o manuseio é mais cuidadoso, ele representa um valor excepcional.

Prós
  • Preço extremamente acessível
  • Controles de Rate, Wave e Depth oferecem boa versatilidade
  • Som vintage competente para a faixa de preço
  • Pode ser alimentado por bateria 9V ou fonte externa
Contras
  • Construção em plástico frágil e pouco durável
  • O footswitch pode não ser tão confiável a longo prazo
  • Pode introduzir ruído em setups com fontes de energia de baixa qualidade

5. Mooer Varimolo MTR2: Três Modos de Tremolo

O Mooer Varimolo é outro pedal digital compacto que aposta na versatilidade. Seu grande diferencial é a chave seletora com três modos distintos. O modo 'Normal' entrega um tremolo padrão, com a velocidade definida pelo knob 'Speed'.

O modo 'Filter' adiciona uma modulação de filtro à pulsação do volume, criando um efeito mais complexo e vocal. Já o modo 'Variable' altera a velocidade do tremolo conforme a dinâmica da sua palhetada, acelerando quando você toca mais forte e desacelerando com toques mais leves.

Os controles de Voltage e Color, que atuam como Depth e Tone, adicionam mais uma camada de modelagem sonora.

Este pedal é para o guitarrista experimental que gosta de texturas sonoras e efeitos que respondem ao seu jeito de tocar. O modo 'Variable' é particularmente interessante para criar passagens dinâmicas e expressivas.

Se você busca um tremolo que vai além da pulsação tradicional, o Varimolo é uma opção criativa. A complexidade, no entanto, pode ser um ponto negativo para quem busca simplicidade.

Os múltiplos controles em um chassi mini podem ser difíceis de gerenciar, e entender como cada modo interage com os knobs leva tempo.

Prós
  • Três modos de operação (Normal, Filter, Variable)
  • Modo 'Variable' responde à dinâmica da palhetada
  • Controles adicionais para modelagem do timbre
  • Formato mini e construção em metal
Contras
  • A quantidade de controles pode ser confusa
  • Knobs pequenos dificultam ajustes precisos
  • O som digital pode não ser a preferência de todos

6. Rowin Trelicopter: Mini Pedal com Som Óptico

O Rowin Trelicopter é um pedal mini que, assim como o modelo da Mooer de nome similar, foca em entregar o som clássico de um tremolo óptico. Com um circuito analógico, ele oferece aquela pulsação quente e musical que muitos guitarristas associam aos amplificadores vintage.

Seus controles são os essenciais: Speed (velocidade) e Depth (profundidade). Há também um controle de Bias, que é crucial para ajustar a característica da forma de onda, permitindo um som mais suave ou mais cortado e percussivo.

A simplicidade é a chave aqui.

Este pedal é uma ótima escolha para guitarristas que querem o som de tremolo óptico sem gastar muito e economizando espaço. É ideal para quem já tem um pedalboard cheio ou prefere um setup minimalista.

O som é surpreendentemente bom para o preço, e o controle de Bias adiciona uma flexibilidade bem-vinda. As desvantagens são as mesmas de outros pedais mini: os knobs são pequenos e a falta de espaço para bateria exige o uso de uma fonte de alimentação externa.

Ele compete diretamente com o Mooer Trelicopter, com performance e proposta muito parecidas.

Prós
  • Circuito analógico com som de tremolo óptico
  • Controle de Bias para ajuste do timbre
  • Preço muito competitivo e formato mini
  • Construção robusta em metal
Contras
  • Knobs pequenos podem ser imprecisos
  • Sem opção de alimentação por bateria
  • Focado em um único tipo de som

7. Caline G007: Circuito Digital e Design Compacto

O Caline G007 é um pedal de tremolo digital que oferece um som limpo e definido em um corpo compacto. Seus controles de Speed e Depth são autoexplicativos, permitindo ajustar a velocidade e a intensidade do efeito de forma rápida e fácil.

O diferencial é o controle 'Hard/Soft', que funciona como um seletor de forma de onda. No modo 'Soft', ele entrega uma onda triangular suave, ideal para adicionar atmosfera. No modo 'Hard', a onda se torna quadrada, produzindo o clássico efeito picotado e rítmico.

A construção em liga de alumínio garante durabilidade.

Este pedal é uma excelente opção para o guitarrista que busca um tremolo simples, mas com a flexibilidade de alternar entre sons suaves e agressivos. Ele é uma alternativa direta a pedais como o Boss TR-2, mas em um formato mais compacto e com um preço geralmente mais baixo.

O som digital é preciso, o que pode ser uma vantagem para alguns e uma desvantagem para outros. Se você precisa de um pedal de tremolo funcional, robusto e que não ocupe muito espaço, o Caline G007 é uma escolha sólida.

Prós
  • Modos 'Hard' e 'Soft' para diferentes formas de onda
  • Construção robusta em liga de alumínio
  • Design compacto e simples de usar
  • Bom custo-benefício
Contras
  • Circuito digital pode não agradar puristas do som analógico
  • Não possui tap tempo
  • Requer fonte de alimentação externa

8. Kmise Tremolo Mini: Simples, Eficaz e Acessível

O Kmise Tremolo Mini é a definição de simplicidade e acessibilidade. Este pedal faz uma única coisa: modula o volume do seu sinal com controles de velocidade (Rate) e intensidade (Depth).

Não há modos extras, tap tempo ou formas de onda selecionáveis. Ele foca em entregar o efeito tremolo básico de forma competente e com um custo muito baixo. O circuito é analógico, o que proporciona uma pulsação com um caráter orgânico.

A construção em metal é um ponto positivo, considerando sua faixa de preço.

Este pedal é para o guitarrista que está com o orçamento apertado ou que precisa de um efeito de tremolo muito básico para usar em poucas músicas. Se você quer apenas adicionar uma leve pulsação ao seu som sem se preocupar com múltiplos parâmetros, o Kmise é uma escolha prática.

A falta de recursos é sua maior limitação. Não espere a versatilidade de um pedal mais caro. É um produto funcional que cumpre o que promete, mas sem nenhum luxo.

Prós
  • Preço extremamente baixo
  • Operação muito simples com apenas dois knobs
  • Circuito analógico com som agradável
  • Formato mini e construção em metal
Contras
  • Falta total de recursos extras (tap tempo, formas de onda)
  • Faixa de velocidade e profundidade pode ser limitada
  • Qualidade dos componentes pode ser inconsistente

9. SAPHUE Tremolo: Construção Robusta com True Bypass

O pedal de tremolo da SAPHUE é outra opção no mercado de pedais acessíveis que se destaca pela sua construção. Com uma carcaça de metal sólida e um footswitch que inspira confiança, ele é feito para durar.

O circuito é analógico e promete o som de um tremolo óptico, com uma pulsação quente e vintage. Os controles são os tradicionais Rate e Depth, permitindo ajustar a velocidade e a intensidade do efeito.

Um diferencial importante é o sistema de true bypass, que garante que o sinal da sua guitarra passe intacto quando o pedal está desligado.

Este pedal é para o guitarrista que busca um som de tremolo analógico clássico e valoriza uma construção robusta e o recurso de true bypass, mas não quer gastar muito. Ele é uma alternativa a modelos como o Rowin Trelicopter, oferecendo uma proposta similar.

A simplicidade é seu ponto forte e fraco. Ele faz bem o trabalho básico, mas não oferece a flexibilidade de um pedal digital com mais recursos. É uma escolha sólida para quem quer um efeito de "ligar e usar".

Prós
  • Construção robusta em metal
  • Circuito analógico com som de tremolo óptico
  • True bypass para preservar o timbre original
  • Simples e direto ao ponto
Contras
  • Poucos recursos, sem formas de onda ou tap tempo
  • Design genérico
  • Marca menos conhecida no mercado

10. Almencla Mini Tremolo: Opção Portátil e Profissional

O pedal mini tremolo da Almencla é mais uma opção no crescente mercado de pedais compactos e acessíveis. Ele segue a fórmula de sucesso de outros pedais mini: carcaça de metal, controles simples e um som que busca emular os clássicos.

Com knobs para Rate e Depth, ele oferece o controle essencial sobre o efeito. O circuito analógico busca entregar um som de tremolo quente e pulsante, adequado para estilos que pedem uma sonoridade mais orgânica.

O design com true bypass ajuda a manter a integridade do seu sinal quando o pedal está desativado.

Este pedal é ideal para músicos que precisam de uma solução de tremolo portátil e eficaz. Se você monta e desmonta seu equipamento com frequência ou tem um pedalboard pequeno, o tamanho deste pedal é um grande atrativo.

Ele é uma boa escolha para quem quer um som de tremolo analógico sem complicações e com um bom preço. Como outros pedais da sua categoria, ele não oferece recursos avançados, e os knobs pequenos podem ser um inconveniente para alguns usuários.

Prós
  • Formato mini, ideal para pedalboards lotados
  • Construção em metal e true bypass
  • Som analógico com característica vintage
  • Preço acessível
Contras
  • Sem recursos avançados como tap tempo
  • Knobs pequenos dificultam o ajuste fino
  • Não funciona com bateria interna

Tremolo Óptico vs. Digital: Qual a Diferença Sonora?

O tremolo óptico, ou analógico, utiliza um circuito com uma fonte de luz (como um LED) e um fotorresistor para modular o volume. Este mecanismo cria uma pulsação quente, orgânica e muitas vezes ligeiramente assimétrica, que é uma marca registrada do som vintage.

É o efeito que você ouve em muitos amplificadores Fender clássicos dos anos 60. A imperfeição natural deste circuito é exatamente o que muitos guitarristas procuram.

O tremolo digital, por outro lado, usa um processador de sinal digital (DSP) para criar o efeito. Isso permite uma precisão muito maior e abre um leque de funcionalidades. Com um pedal digital, você pode ter formas de onda perfeitas (quadrada, senoidal, triangular), tap tempo para sincronia rítmica, presets salvos e até efeitos combinados.

O som é mais limpo e consistente. A escolha entre os dois se resume ao seu gosto pessoal: o calor imperfeito do circuito óptico ou a precisão e a versatilidade do mundo digital.

Controles Essenciais: Rate, Depth e Waveform

  • Rate: Este é o controle de velocidade. Ele define quão rápido ou lento o volume irá pulsar. Ajustes baixos criam ondulações suaves e atmosféricas, enquanto ajustes altos resultam em um efeito rápido e picotado, quase como um helicóptero.
  • Depth: Este knob controla a intensidade do efeito. Com o Depth no mínimo, a variação de volume é quase imperceptível. No máximo, o som pode silenciar completamente entre os pulsos, criando um efeito de corte dramático e rítmico.
  • Waveform: A forma de onda determina o "caráter" da pulsação. A onda triangular é a mais comum, produzindo uma subida e descida suave do volume. A onda quadrada cria uma transição abrupta entre o som e o silêncio, gerando um efeito mais percussivo e moderno.

Pedal Mini vs. Tamanho Padrão: O que Considerar?

Pedais de tamanho padrão, como o Boss TR-2, são conhecidos pela robustez. Seus knobs são maiores, facilitando o ajuste com as mãos ou até com a ponta do pé. Eles geralmente são mais estáveis no pedalboard e muitos oferecem a opção de alimentação por bateria.

A principal desvantagem é o espaço que ocupam.

Pedais mini, popularizados por marcas como Mooer e Rowin, são a solução para pedalboards lotados. Eles oferecem os mesmos efeitos em um formato muito menor. O compromisso está na usabilidade: os knobs são pequenos e próximos, o que pode dificultar ajustes rápidos, especialmente em um palco escuro.

Além disso, eles quase nunca têm espaço para bateria, exigindo o uso de uma fonte de alimentação externa.

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