Melhores Motorola One: Qual Modelo Ainda Vale a Pena?

A linha Motorola One marcou uma fase de experimentação e inovação para a Motorola, trazendo aparelhos com propostas únicas e o apelo do Android puro. Muitos usuários se perguntam se, mesmo descontinuados, esses celulares ainda representam uma boa compra.

Neste guia, fazemos uma retrospectiva completa da família One, analisamos sua relevância atual e mostramos por que as novas linhas Moto G e Edge são, na maioria dos casos, a escolha mais inteligente para o seu bolso e sua segurança.

A família Motorola One surgiu como uma série de smartphones focada em atender nichos específicos. Cada aparelho tinha um “superpoder”: o Motorola One Vision trazia uma câmera com visão noturna avançada, o One Action tinha um sensor ultrawide que filmava na horizontal com o celular na vertical, e o One Zoom apostava em um conjunto de câmeras com zoom óptico.

A proposta era clara: oferecer uma característica de destaque em um aparelho de custo-benefício competitivo.

Com o tempo, a estratégia se mostrou complexa. Manter tantas variantes segmentadas se tornou um desafio logístico e de marketing. A Motorola então decidiu consolidar suas inovações.

As melhores ideias da linha One foram absorvidas pela popular e mais forte família Moto G, que se tornou o pilar de custo-benefício da marca. Simultaneamente, a linha Edge foi reforçada para competir no segmento premium.

A linha One foi, portanto, descontinuada, mas seu legado de inovação vive dentro dos aparelhos atuais da Motorola.

Uma busca por "Motorola One" novo em 2024 revela uma realidade clara: os aparelhos sumiram das prateleiras. O que encontramos são acessórios, como capas e películas. Isso confirma que a linha chegou ao fim de seu ciclo de vida comercial.

Analisamos o item mais comum encontrado, que serve como um símbolo da situação atual da linha.

Maior desempenho

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Este produto não é um celular, mas sim uma capa protetora para o primeiro Motorola One, modelo XT1941. Sua presença contínua no mercado diz muito. Ela não é para novos compradores, mas para os proprietários atuais que se recusam a abandonar um aparelho que ainda funciona para suas necessidades básicas.

A capa oferece uma sobrevida, protegendo o dispositivo contra quedas e arranhões que poderiam ser fatais para um celular cujo conserto já não compensa financeiramente.

Para você, que ainda usa o Motorola One original e está satisfeito com ele para tarefas como redes sociais e comunicação, esta capa é uma compra inteligente e de baixo custo. Ela preserva seu aparelho funcional por mais tempo, adiando a necessidade de um upgrade.

É a escolha ideal para quem valoriza a durabilidade e quer extrair o máximo de um dispositivo que já possui, protegendo seu design clássico e sua funcionalidade.

Um dos maiores atrativos da linha Motorola One era a presença do Android One em muitos de seus modelos. Este era um programa do Google que garantia uma experiência de software pura, sem aplicativos pré-instalados desnecessários (bloatware) e com atualizações de sistema operacional e segurança mais rápidas, gerenciadas diretamente pelo Google.

Para o usuário, isso significava um celular mais rápido, com uma interface limpa e a promessa de se manter atualizado por pelo menos dois anos.

Essa abordagem trazia uma experiência similar à dos celulares Google Pixel para uma faixa de preço mais acessível. Modelos como o Motorola One Vision e o primeiro Motorola One se beneficiaram imensamente disso.

No entanto, o ciclo de vida prometido para esses aparelhos já terminou. Eles não recebem mais atualizações de versão do Android nem pacotes de segurança, o que hoje representa um ponto negativo e um risco para quem os utiliza.

A resposta curta e direta é: não, na maioria dos casos. Comprar um Motorola One usado hoje envolve riscos que superam a possível economia. O principal problema é o software. Sem atualizações de segurança, seu aparelho se torna uma porta aberta para vulnerabilidades e malwares.

Além disso, a versão antiga do Android pode apresentar problemas de compatibilidade com aplicativos mais novos da Play Store.

O hardware também mostra o peso da idade. Processadores que eram intermediários há alguns anos hoje sofrem para rodar tarefas básicas com fluidez. As baterias, por sua vez, já possuem um desgaste natural, resultando em uma autonomia muito menor que a original.

As câmeras, embora inovadoras na época, foram superadas por sensores mais modernos presentes em celulares de entrada atuais. A única exceção seria para um uso muito específico, como um telefone reserva para emergências, e apenas se o preço for extremamente baixo.

Caso contrário, o investimento em um Moto G novo de entrada é muito mais seguro e vantajoso.

Se você procura um celular com o bom custo-benefício que a linha One oferecia, seu foco deve estar na família Moto G. Ela se tornou a herdeira espiritual da One, incorporando tecnologias de câmera, tela e desempenho em pacotes acessíveis e equilibrados.

Modelos como o Moto G54 ou o Moto G84 já oferecem câmeras com estabilização óptica, telas pOLED de 120 Hz e conectividade 5G, recursos muito superiores a qualquer aparelho da antiga linha One.

Para quem buscava os modelos One mais potentes, como o One Zoom, a evolução natural é a linha Edge. Estes são os aparelhos premium da Motorola, projetados para competir com os melhores do mercado.

Eles oferecem processadores de alto desempenho, conjuntos de câmeras profissionais e acabamento sofisticado. Olhar para as linhas Moto G e Edge não é apenas encontrar uma alternativa, é dar um passo à frente em tecnologia, segurança e experiência de uso.