Melhores Kits 2 Vias Para Som Automotivo: Guia Pro!

Juliana Lima Silva
Juliana Lima Silva
12 min. de leitura

Melhorar o som do seu carro começa pela escolha do kit 2 vias certo. Este guia analisa os modelos mais populares, detalhando a potência, a clareza e para quem cada um é indicado. Aqui, você encontrará as informações que precisa para transformar sua experiência sonora, seja você um entusiasta de alta fidelidade ou alguém que busca um upgrade simples e eficaz.

Vamos direto aos fatos para ajudar você a decidir.

Como Escolher o Kit 2 Vias Ideal para Seu Carro

A escolha de um kit 2 vias envolve mais do que apenas a marca. Para garantir uma compra acertada, você precisa considerar alguns fatores técnicos que impactam diretamente a qualidade sonora.

O primeiro é a compatibilidade de tamanho, geralmente 5 ou 6 polegadas, com o local original do seu veículo. Em seguida, analise os seguintes pontos:

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  • Potência RMS: Indica a potência contínua que o alto-falante suporta. Esse valor deve ser compatível com a saída do seu rádio ou amplificador para evitar danos e distorção.
  • Sensibilidade (dB): Mede a eficiência do alto-falante. Um número maior significa que ele toca mais alto com menos energia. Se você não vai usar um amplificador, priorize kits com sensibilidade acima de 90 dB.
  • Resposta de Frequência (Hz): Mostra a gama de sons que o kit consegue reproduzir, dos graves (frequências baixas) aos agudos (frequências altas). Uma faixa mais ampla tende a oferecer um som mais completo.
  • Material dos Componentes: O material do cone do woofer (como polipropileno, celulose ou fibra de carbono) e do domo do tweeter (seda, titânio, alumínio) afeta diretamente o timbre do som. Cones de seda, por exemplo, produzem agudos mais suaves, enquanto os de metal são mais brilhantes.

Análise dos 10 Melhores Kits 2 Vias do Mercado

A seguir, analisamos em detalhe os principais kits 2 vias disponíveis, destacando seus pontos fortes, fracos e o perfil de usuário ideal para cada um. A seleção abrange desde opções de entrada até modelos para entusiastas de áudio.

1. Hertz DSK165.3 6 polegadas (160W RMS)

O Hertz DSK 165.3 é um nome de peso no áudio automotivo, conhecido por sua clareza e detalhamento sonoro. Com 80W RMS por lado, totalizando 160W no par, este kit se destaca pelo tweeter com domo de Tetolon, um material que proporciona agudos suaves e definidos, sem a estridência encontrada em opções mais baratas.

O woofer com perfil V-cone ajuda a dispersar melhor o som, criando um palco sonoro amplo e envolvente. A construção é robusta e o crossover compacto facilita a instalação em espaços limitados.

Este kit é a escolha perfeita para o audiófilo iniciante que deseja um upgrade de alta qualidade e planeja usar um amplificador. Ele não entrega seu potencial máximo ligado apenas ao rádio original.

Para quem busca um som refinado, com vocais cristalinos e instrumentos bem separados, o DSK 165.3 oferece uma performance que justifica seu preço, sendo um degrau claro acima dos kits de entrada.

Prós
  • Qualidade de áudio superior com agudos detalhados.
  • Excelente construção e materiais, como o tweeter de Tetolon.
  • Crossover compacto para instalação facilitada.
Contras
  • Exige um amplificador para entregar seu melhor desempenho.
  • Preço mais elevado em comparação a modelos de entrada.
  • Graves presentes, mas não são o foco principal do kit.

2. Audiophonic Club KC 6.3 6 polegadas (160W RMS)

O Audiophonic Club KC 6.3 é um forte concorrente direto do Hertz, focado em quem busca um som equilibrado com um toque a mais de punch. Entregando 80W RMS por alto-falante, ele se destaca pelo woofer com cone de polipropileno e suspensão de alta excursão, que garantem graves firmes e controlados.

O tweeter de seda proporciona agudos suaves, e o crossover de 12dB/oitava faz um trabalho competente na separação das frequências, mantendo o som limpo mesmo em volumes elevados.

Este kit é ideal para o entusiasta que ouve uma variedade de gêneros musicais e quer um sistema que responda bem tanto em músicas com batidas fortes quanto em faixas com vocais delicados.

Ele também se beneficia enormemente do uso de um amplificador, que extrai o vigor dos mid-bass e a dinâmica geral. Se você busca um som robusto e bem construído que preenche o carro com qualidade, o KC 6.

3 é uma aposta segura.

Prós
  • Mid-bass com boa presença e impacto.
  • Som equilibrado, adequado para diversos estilos musicais.
  • Crossover de 12dB/oitava para uma separação de frequência precisa.
Contras
  • Também requer um amplificador para um bom resultado.
  • Design do tweeter pode exigir adaptações na instalação.

3. JBL 62VFX55 6 polegadas (110W RMS)

A JBL é uma marca que dispensa apresentações, e o kit 62VFX55 representa bem sua assinatura sonora: graves presentes e um som vivo. Com 55W RMS por lado, este kit é menos exigente em termos de amplificação do que os modelos da Hertz e Audiophonic.

Sua alta sensibilidade faz dele uma boa opção para ser usado até mesmo com players originais de boa qualidade, embora um pequeno amplificador ajude a extrair mais performance.

Para quem gosta do som característico da JBL, com graves pronunciados e agudos vibrantes, este kit é a escolha certa. É um upgrade fantástico sobre os alto-falantes de fábrica, ideal para quem ouve pop, rock e música eletrônica e quer sentir a batida da música.

A instalação é simplificada pelo design e pela menor necessidade de potência, tornando-o acessível para projetos mais simples.

Prós
  • Assinatura sonora JBL com graves de impacto.
  • Boa sensibilidade, funciona bem mesmo sem amplificador dedicado.
  • Excelente custo-benefício para um upgrade de marca renomada.
Contras
  • Agudos podem ser um pouco brilhantes para ouvidos sensíveis.
  • Não possui o mesmo nível de refinamento sonoro de kits como o Hertz.

4. Bravox CS60 D 6 polegadas (65W RMS)

O Bravox CS60 D é um campeão de vendas no Brasil, e o motivo é claro: custo-benefício. Com 65W RMS de potência e uma proposta de ser um upgrade direto e acessível, ele cumpre o que promete.

O kit é composto por um woofer com cone de polipropileno injetado e um tweeter com diafragma de Mylar. O som é uma melhoria imensa sobre qualquer sistema original, com mais clareza, graves mais definidos e a presença dos agudos que faltam nos alto-falantes de fábrica.

Este produto é perfeito para quem busca seu primeiro upgrade no som do carro com um orçamento limitado. Se o seu objetivo é simplesmente ter um som decente, sem as complexidades e custos de um sistema de alta fidelidade, o CS60 D é imbatível.

Ele funciona bem com a potência dos rádios originais e representa o melhor ponto de partida para sair da mesmice do som de fábrica.

Prós
  • Preço extremamente competitivo.
  • Melhora significativa em relação aos alto-falantes originais.
  • Funciona adequadamente sem a necessidade de amplificador.
Contras
  • Qualidade dos agudos é apenas satisfatória, sem grande detalhamento.
  • Construção mais simples e materiais de entrada.
  • Distorce em volumes muito altos, especialmente sem amplificador.

5. Pioneer TS-C1730BR 6.75 polegadas (60W RMS)

O Pioneer TS-C1730BR é outra opção forte no segmento de entrada, competindo diretamente com o Bravox. Com 60W RMS de potência, este kit se destaca pelo woofer com cone de composto de fibra de aramida e celulose, que busca um equilíbrio entre rigidez e leveza para uma boa resposta de médios.

O tamanho de 6.75 polegadas pode oferecer uma área de cone ligeiramente maior, ajudando na reprodução de graves.

Este kit é ideal para o motorista que já confia na marca Pioneer e busca um som equilibrado para o dia a dia. Ele foi projetado para funcionar bem com os players da própria marca e sistemas originais.

Se você quer uma opção confiável, com som limpo e sem a necessidade de investir em um amplificador, o TS-C1730BR entrega uma performance consistente e agradável para trajetos diários.

Prós
  • Marca com forte reputação no mercado.
  • Som equilibrado, agradável para audição prolongada.
  • Projetado para boa performance com players sem amplificação externa.
Contras
  • Potência limitada para quem busca alto volume.
  • Crossover em linha é mais simples que os modelos em caixa.

6. Bomber Universal 6 polegadas (60W RMS)

O kit 2 vias da Bomber é a definição de uma solução prática e econômica. Com 60W RMS por lado, ele se encaixa na categoria de upgrades de entrada, focando em entregar uma melhora perceptível com o mínimo de investimento.

A proposta é simples: tirar o som abafado e sem vida dos alto-falantes originais e substituí-lo por um sistema com woofer e tweeter separados, trazendo mais clareza e um palco sonoro mais alto.

Para o usuário que não quer gastar muito e só deseja um som melhor para ouvir rádio e suas playlists no trajeto para o trabalho, este kit da Bomber é a escolha pragmática. Ele não compete em refinamento com as marcas mais caras, mas sua relação entre custo e benefício é inegável.

É uma solução do tipo "instale e esqueça" para quem não é entusiasta, mas aprecia uma qualidade sonora mínima.

Prós
  • Preço muito acessível.
  • Fácil de instalar e compatível com a maioria dos carros.
  • Melhora imediata sobre o sistema de som de fábrica.
Contras
  • Qualidade de áudio básica, sem grande detalhamento.
  • Materiais simples e durabilidade mediana.
  • Pode distorcer com facilidade em volumes mais altos.

7. Ophera OP90 6 polegadas (180W RMS)

O Ophera OP90 entra em um território diferente. Com impressionantes 90W RMS por lado (total de 180W RMS), este kit foi feito para quem gosta de volume alto e som forte. A construção é visivelmente mais parruda, com um conjunto magnético avantajado no woofer e um tweeter projetado para aguentar potência sem reclamar.

A proposta aqui não é a sutileza, mas sim a capacidade de tocar alto e com impacto, mantendo a clareza.

Este kit é para o entusiasta de som externo ou para quem tem um amplificador potente e quer extrair cada watt dele. É a escolha ideal para projetos de som que visam SPL (nível de pressão sonora) sem abrir mão da qualidade de um kit 2 vias.

Usá-lo sem um amplificador adequado é um desperdício. Se o seu objetivo é um som que impressiona pelo volume e pela pegada, o Ophera OP90 foi feito para você.

Prós
  • Altíssima capacidade de potência (180W RMS o par).
  • Construção robusta para aguentar abuso.
  • Ideal para projetos de som que priorizam volume e impacto.
Contras
  • Totalmente dependente de um bom amplificador.
  • Pode soar agressivo se não for bem ajustado.
  • Não é a melhor opção para quem busca um som puramente audiófilo e refinado.

8. Audiophonic Sensation KS 6.2 6 polegadas (130W RMS)

Posicionado entre as linhas Club e a de entrada, o Audiophonic Sensation KS 6.2 oferece um meio-termo interessante. Com 65W RMS por lado, ele entrega um pouco da qualidade de construção e da assinatura sonora da marca em um pacote mais acessível.

O kit busca um som equilibrado, com médios claros e agudos controlados, sendo uma evolução natural para quem sai de um kit básico como o da Bravox ou Bomber.

Este kit é para quem já teve um sistema de entrada e agora busca mais refinamento, mas sem o custo dos modelos top de linha. Ele funciona razoavelmente bem sem amplificador, mas revela seu verdadeiro caráter com um módulo de baixa potência.

É a escolha do consumidor consciente, que quer um upgrade sólido, durável e com qualidade sonora notável, representando um passo inteligente na montagem de um bom sistema de som.

Prós
  • Ótimo equilíbrio entre custo e performance.
  • Qualidade de construção superior aos kits de entrada.
  • Som musical e agradável, com bons médios.
Contras
  • Para extrair o melhor, um amplificador pequeno é recomendado.
  • Existem opções com mais punch na mesma faixa de preço.

9. JBL Multisystem 62VMS80 6 polegadas (80W RMS)

O JBL Multisystem 62VMS80 é um kit versátil e inteligente. Com 80W RMS de potência total (40W por lado), sua principal característica é a alta sensibilidade e um projeto voltado para a máxima eficiência.

Ele foi desenhado para ser um upgrade direto e descomplicado para sistemas originais, inclusive os que possuem players com pouca potência de saída. A proposta é entregar o som vibrante da JBL com o mínimo de esforço na instalação.

Este é o kit perfeito para quem quer a qualidade e o nome JBL, mas não tem intenção de instalar um amplificador. Ele é a solução ideal para carros mais novos com centrais multimídia integradas e difíceis de modificar.

Se você busca uma melhora drástica de qualidade sonora, com graves mais presentes e agudos nítidos, usando apenas a força do seu rádio, o 62VMS80 é uma das melhores opções do mercado.

Prós
  • Sensibilidade muito alta, ideal para rádios originais.
  • Som com a pegada característica da JBL.
  • Instalação simples e direta.
Contras
  • Potência limitada para uso com amplificadores fortes.
  • Crossover simplificado embutido no cabo.

10. Combo Hertz DSK 165.3 + Coaxial DCX 165.3

Este combo oferece uma solução completa para as portas dianteiras e traseiras do carro. Ele une o aclamado kit 2 vias Hertz DSK 165.3 para a frente, responsável pelo palco sonoro e detalhamento, com o coaxial DCX 165.

3 para a traseira, que serve como preenchimento sonoro. O resultado é um sistema coeso, com a mesma assinatura sonora da Hertz em todo o ambiente do veículo, proporcionando uma experiência imersiva.

A compra deste combo é indicada para quem está montando um projeto de som do zero e quer garantir a harmonia entre os componentes dianteiros e traseiros. É a escolha do entusiasta que planeja amplificar todo o sistema e busca uma qualidade sonora superior e consistente em todo o carro.

Ao invés de misturar marcas, você garante que todos os alto-falantes "falem a mesma língua", o que é fundamental para um som de alta fidelidade.

Prós
  • Solução completa e harmoniosa para o carro todo.
  • Garante a mesma assinatura sonora na frente e atrás.
  • Qualidade Hertz em todos os alto-falantes.
Contras
  • Investimento inicial mais alto.
  • Requer um amplificador de 4 canais para alimentar o conjunto adequadamente.

Potência RMS vs Sensibilidade: O Que Priorizar?

Potência RMS e Sensibilidade (dB) são dois dados que geram confusão, mas a regra é simples. Potência RMS é o quanto o alto-falante aguenta; Sensibilidade é o quão eficientemente ele usa essa potência.

Se você vai manter o rádio original do carro, que tem baixa potência, priorize uma sensibilidade alta (acima de 90dB). Isso fará o som tocar mais alto e limpo com pouca energia. Se você vai instalar um amplificador, a potência RMS se torna mais importante.

Você deve escolher um kit cuja potência RMS seja compatível com a potência que seu amplificador entrega por canal. Nesse cenário, a sensibilidade ainda ajuda, mas o casamento de potências é o fator crítico para evitar distorção e queima dos componentes.

A Importância do Crossover para um Som Definido

O crossover é uma peça fundamental em um kit 2 vias. Ele funciona como um diretor de tráfego para as frequências sonoras. Ao receber o sinal do seu rádio ou amplificador, ele divide o som em duas partes: envia as frequências graves e médias para o woofer e as frequências agudas para o tweeter.

Sem o crossover, os tweeters tentariam tocar graves, o que os danificaria rapidamente, e os woofers tentariam reproduzir agudos, resultando em um som embolado e sem definição. Um bom crossover garante que cada alto-falante trabalhe apenas na sua faixa de frequência ideal, o que resulta em maior clareza, detalhamento e na criação de um palco sonoro correto à sua frente.

Kit 2 Vias com ou sem Módulo Amplificador?

A resposta depende do kit escolhido e do seu objetivo final. Kits com baixa potência RMS e alta sensibilidade, como o JBL Multisystem ou o Bravox CS60, foram projetados para funcionar bem apenas com a energia do rádio original, oferecendo uma melhora significativa.

No entanto, para extrair o desempenho máximo de kits mais robustos, como os da Hertz, Audiophonic ou Ophera, um amplificador é indispensável. O módulo não serve apenas para dar mais volume; ele fornece energia limpa e controlada, o que melhora a definição dos graves, aumenta a dinâmica da música e evita a distorção que danifica os alto-falantes.

Em resumo, para um upgrade simples, o amplificador é opcional. Para um sistema de alta performance, ele é obrigatório.

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