Melhores Direct Boxes: Garanta Um Sinal Limpo!

Juliana Lima Silva
Juliana Lima Silva
12 min. de leitura

Garantir um som limpo e sem ruídos é fundamental, seja no palco ou no estúdio. O direct box, ou DI box, é a ferramenta que faz essa mágica acontecer. Ele converte o sinal de alta impedância e não balanceado de instrumentos como guitarras, baixos e teclados em um sinal de baixa impedância e balanceado, pronto para ser enviado à mesa de som sem perdas ou interferências.

Este guia analisa os melhores modelos do mercado, explicando as diferenças entre DIs ativos e passivos, para que você possa escolher o equipamento perfeito para suas necessidades e nunca mais sofrer com chiados indesejados.

Ativo vs Passivo: Qual Direct Box Você Precisa?

A escolha entre um direct box ativo e um passivo depende do tipo de instrumento que você usa. A regra geral é simples: use um DI ativo para instrumentos com sinal passivo e um DI passivo para instrumentos com sinal ativo.

Um DI passivo usa um transformador para converter o sinal, não exigindo fonte de energia. Ele é ideal para fontes com sinal forte, como teclados, baixos com circuito ativo ou guitarras com captadores ativos.

A sua simplicidade o torna muito durável e confiável.

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Já o direct box ativo possui um pré-amplificador interno que precisa de alimentação, seja por uma bateria de 9V ou via phantom power da mesa de som. Este circuito ativo permite que ele trabalhe melhor com instrumentos de sinal mais fraco, como violões com captadores piezo ou baixos e guitarras com captadores passivos.

O DI ativo preserva melhor os detalhes e a resposta de frequência do instrumento, especialmente em cabos longos, oferecendo um som mais transparente e com mais ganho.

Análise: Os 10 Melhores Direct Boxes do Mercado

Analisamos os modelos mais populares e bem avaliados, cobrindo desde opções de entrada até equipamentos profissionais. Avaliamos a construção, a qualidade sonora e o perfil de uso ideal para cada um, ajudando você a encontrar o direct box certo para o seu equipamento e orçamento.

1. Behringer DI100 Ultra-DI Ativo

Maior desempenho

O Behringer DI100 é um verdadeiro padrão da indústria para quem busca um direct box ativo com excelente custo, benefício. Sua construção é extremamente robusta, com um chassi de metal e cantos de borracha que aguentam o dia a dia de shows e turnês.

Ele é alimentado por phantom power ou por uma bateria de 9V, o que lhe confere versatilidade para diferentes cenários. O som é limpo e o transformador interno OT-1 da Behringer faz um bom trabalho no balanceamento de sinal e casamento de impedância.

Este DI box é a escolha perfeita para músicos que usam instrumentos com captadores passivos, como baixos Fender Precision, guitarras Stratocaster ou violões com captação piezo sem pré-amp.

A chave de atenuação (PAD) de até 40dB o torna útil também para sinais de linha ou de alto, falantes. Se você precisa de um equipamento confiável para palco ou home studio sem gastar muito, o DI100 é a solução mais indicada.

Prós
  • Construção extremamente robusta, ideal para palcos.
  • Opção de alimentação via phantom power ou bateria.
  • Atenuador (PAD) com dois níveis (20dB e 40dB).
  • Excelente custo, benefício.
Contras
  • O consumo da bateria de 9V pode ser alto.
  • O som, embora limpo, não tem a mesma transparência de modelos premium.

2. Santo Ângelo DBP2 Direct Box Passivo Duplo

A Santo Ângelo DBP2 oferece a conveniência de dois direct boxes passivos em um único chassi compacto e resistente. Sendo passivo, ele não requer qualquer tipo de alimentação, tornando o seu uso prático e direto.

Cada canal possui entrada e saída P10 (Link), uma saída XLR balanceada e uma chave de ground lift individual, o que garante flexibilidade máxima na gestão de sinais e na eliminação de ruídos.

Este modelo é a solução ideal para tecladistas que precisam enviar um sinal estéreo para a mesa de som ou para técnicos de som que frequentemente lidam com múltiplos instrumentos no palco.

Também funciona bem para dois instrumentistas mono, como dois violões com pré, amplificador ativo. Para quem busca uma solução passiva, dupla e de uma marca nacional confiável, o DBP2 entrega performance e praticidade.

Prós
  • Dois canais independentes em um único chassi.
  • Ideal para fontes de som estéreo como teclados e synths.
  • Construção passiva, não requer alimentação.
  • Chassi de metal resistente.
Contras
  • Por ser passivo, pode atenuar um pouco o brilho de instrumentos com sinal muito fraco.
  • Não possui chave de atenuação (PAD).

3. Behringer GI100 Ativo com Simulação de Gabinete

O Behringer GI100 vai além de um direct box padrão. Ele é um DI ativo projetado especificamente para guitarristas. Sua principal característica é a simulação de gabinete 4x12 comutável, desenvolvida pelo renomado designer Jurgen Rath.

Isso permite que você ligue a saída do seu amplificador de guitarra diretamente no GI100 e envie um sinal com sonoridade de microfone para a mesa de som, sem a necessidade de microfonar um gabinete no palco.

Este equipamento é perfeito para guitarristas que tocam em locais com P.A. de qualidade ou para gravações em home studio onde o volume alto é um problema. Ele resolve a questão de levar um timbre consistente para qualquer lugar.

A chave de atenuação e a alimentação dupla (bateria ou phantom power) aumentam sua flexibilidade. Se você quer simplificar seu setup de palco ou gravar guitarras em silêncio com um timbre convincente, o GI100 é uma ferramenta única.

Prós
  • Simulação de gabinete 4x12 comutável.
  • Permite ligação direta da saída de um amplificador (até 3000W).
  • Solução prática para palcos e estúdios.
  • Construção robusta similar à do DI100.
Contras
  • A simulação de gabinete é fixa e pode não agradar a todos os gostos.
  • Uso muito específico para guitarristas, menos versátil que um DI padrão.

4. Santo Angelo Ninja Direct Box Passivo

O Santo Angelo Ninja é um direct box passivo que se destaca pela simplicidade, eficiência e design compacto. Fabricado no Brasil, ele cumpre sua função principal de forma exemplar: converter um sinal não balanceado em balanceado com casamento de impedância, sem complicações.

Possui uma entrada P10, uma saída de link P10 para o amplificador e uma saída XLR para a mesa de som, além da indispensável chave ground lift.

Este é o DI box ideal para o músico que precisa de uma ferramenta confiável e fácil de transportar. Perfeito para violonistas e baixistas com instrumentos ativos, ou tecladistas que precisam de uma solução mono.

Sua construção em aço e tamanho reduzido fazem dele um companheiro fiel no seu gig bag. Para quem busca uma solução nacional, passiva e sem frescuras, o Ninja é a escolha certa.

Prós
  • Design compacto e leve, fácil de transportar.
  • Construção em aço carbono, muito durável.
  • Produto nacional de marca conceituada.
  • Simples e direto ao ponto.
Contras
  • Não possui recursos extras como atenuador.
  • Como todo DI passivo, não é a melhor opção para instrumentos de sinal muito baixo.

5. Behringer DI20 Direct Box Ativo de 2 Canais

O Behringer DI20 é um canivete suíço dos direct boxes. Este modelo ativo oferece dois canais que podem operar de duas maneiras distintas: modo Link, funcionando como dois DIs mono independentes; ou modo 2-Channel, combinando duas entradas P10 em uma única saída XLR, ideal para fontes estéreo.

Essa flexibilidade o torna incrivelmente útil em diversas situações de palco e estúdio.

Este DI é perfeito para o músico ou técnico que precisa de máxima versatilidade. Você pode usá-lo para um teclado estéreo, para dois violões mono, ou até mesmo dividir o sinal de um único instrumento para duas saídas balanceadas.

Por ser ativo, ele funciona muito bem com instrumentos passivos. Se a sua necessidade muda a cada show, o DI20 oferece as ferramentas para se adaptar sem problemas.

Prós
  • Modos de operação versáteis (mono duplo ou estéreo).
  • Funciona como splitter de sinal.
  • Circuito ativo, bom para instrumentos passivos.
  • Excelente custo, benefício pela sua flexibilidade.
Contras
  • A construção plástica é menos robusta que a de outros modelos da marca.
  • Os switches pequenos podem ser frágeis a longo prazo.

6. Hayonik DB100 Direct Box Passivo

O Hayonik DB100 é um direct box passivo focado no essencial: oferecer uma solução funcional com um preço acessível. Ele apresenta a configuração padrão de um DI passivo, com entrada P10, saída de link P10 e saída XLR balanceada.

Também inclui uma chave de ground lift para combater ruídos de loop de terra, uma característica importante em qualquer ambiente de áudio.

Este modelo é indicado para músicos iniciantes ou para quem precisa de um DI box reserva para emergências. É uma boa opção para instrumentos com sinal forte, como teclados e baixos ativos, em situações onde o orçamento é a principal prioridade.

Embora não tenha a mesma transparência sonora de transformadores mais caros, ele cumpre a função de balancear o sinal e eliminar ruídos de forma eficaz para usos não críticos.

Prós
  • Preço extremamente competitivo.
  • Inclui a essencial chave de ground lift.
  • Simples de operar, sem complicações.
  • Construção metálica.
Contras
  • A qualidade do transformador pode comprometer a resposta de graves.
  • Os conectores podem apresentar desgaste com uso intenso.

7. ART DualZDirect Profissional Passivo Duplo

O ART DualZDirect representa um passo acima dos DIs passivos de entrada. A ART é conhecida por seus equipamentos de áudio de qualidade, e este modelo não é exceção. Ele oferece dois canais passivos independentes em um chassi de alumínio extrudado, construído para durar.

O grande diferencial está na qualidade dos transformadores internos, que garantem uma resposta de frequência mais plana e fiel, especialmente nas baixas frequências.

Este é o DI box para o músico ou produtor que leva a qualidade do timbre a sério. É a escolha perfeita para estúdios de gravação ou para tecladistas e baixistas com instrumentos ativos de alta qualidade.

Cada canal possui atenuador de entrada (PAD) e filtro passa, baixa (low pass filter), recursos que não são comuns em DIs passivos e que aumentam muito sua flexibilidade para lidar com diferentes fontes sonoras.

Se você busca performance sonora superior em um formato passivo duplo, o DualZDirect é uma excelente pedida.

Prós
  • Transformadores de alta qualidade para melhor resposta de frequência.
  • Recursos profissionais como atenuador e filtro em cada canal.
  • Construção em alumínio extremamente robusta.
  • Dois canais independentes para uso estéreo ou mono duplo.
Contras
  • Preço mais elevado em comparação com modelos de entrada.
  • O filtro low pass pode ser um recurso desnecessário para alguns usuários.

8. Behringer DI400P Direct Box Passivo de 4 Canais

O Behringer DI400P é a solução definitiva para quem precisa gerenciar múltiplos canais. Ele acomoda quatro canais de DI passivo em um único e compacto chassi de metal. Cada canal é totalmente independente, com sua própria entrada P10, saída de link e saída XLR balanceada.

A inclusão de uma chave de ground lift por canal garante o controle total sobre possíveis ruídos de terra em setups complexos.

Este equipamento é a escolha ideal para tecladistas com múltiplos sintetizadores, estúdios com vários pontos de conexão ou para empresas de sonorização que precisam de uma solução de DI múltipla e de fácil organização.

Ao consolidar quatro DIs em uma única unidade, ele economiza espaço no palco e simplifica a passagem de cabos. Para quem lida com muitos instrumentos de sinal ativo, o DI400P oferece uma organização e praticidade imbatíveis.

Prós
  • Quatro canais de DI passivo em uma unidade.
  • Otimiza espaço e organização em palcos e estúdios.
  • Chave de ground lift para cada canal.
  • Excelente custo por canal.
Contras
  • Não possui atenuador (PAD) em nenhum dos canais.
  • Qualidade sonora funcional, mas não no nível de DIs boutique.

9. Pyle Pro PDC21 Direct Box Passivo

O Pyle Pro PDC21 é um direct box passivo de dois canais que se posiciona como uma alternativa econômica para necessidades estéreo ou de canal duplo. Ele possui duas entradas e duas saídas de link P10, além de duas saídas XLR balanceadas, cada uma com sua chave de ground lift.

A construção é metálica e compacta, adequada para transporte e uso em diferentes ambientes.

Este DI é uma boa opção para músicos amadores ou entusiastas de home studio que precisam de uma solução de dois canais com um orçamento limitado. É funcional para conectar teclados, baterias eletrônicas ou saídas de áudio de notebooks à mesa de som.

Embora os transformadores não se comparem aos de modelos mais caros, ele faz o trabalho de balanceamento de sinal e eliminação de ruído de forma adequada para aplicações menos exigentes.

Prós
  • Preço muito acessível para um DI de dois canais.
  • Funcionalidade estéreo ou mono duplo.
  • Ground lift independente por canal.
  • Chassi de metal.
Contras
  • A qualidade sonora pode não ser ideal para gravações profissionais.
  • Conectores e chaves podem ser menos duráveis sob uso intenso.

10. Waldman DI 1PS Passivo com 1 Canal

O Waldman DI 1PS é um direct box passivo de um canal que foca na simplicidade e no preço baixo. Ele oferece as conexões essenciais: entrada P10, saída de link P10 e saída XLR. A ausência de recursos extras como ground lift ou atenuador simplifica o produto ao máximo, mirando no usuário que precisa apenas da conversão de sinal básica.

Este modelo é estritamente para o músico iniciante ou para quem precisa de uma solução de emergência de baixíssimo custo. Ele é funcional para conectar um teclado ou baixo ativo a uma mesa de som em um ensaio ou pequena apresentação.

A falta de um ground lift é uma limitação significativa, pois o torna ineficaz contra o tipo mais comum de ruído em sistemas de som. É uma compra a ser considerada apenas quando o orçamento é extremamente restrito.

Prós
  • Um dos direct boxes mais baratos do mercado.
  • Extremamente simples de usar.
  • Chassi de metal.
Contras
  • Não possui chave de ground lift, uma função essencial.
  • Qualidade do transformador adequada apenas para uso básico.
  • Limitado a instrumentos com sinal forte.

O Que É Ground Lift e Por Que Ele É Essencial?

O famoso zumbido de 60Hz que por vezes assombra sistemas de som é frequentemente causado por um 'loop de terra'. Isso acontece quando múltiplos equipamentos de áudio estão conectados à rede elétrica em pontos diferentes, criando mais de um caminho para o aterramento.

A diferença de potencial elétrico entre esses pontos gera uma corrente que se manifesta como um ruído audível.

A chave 'Ground Lift' (ou GND LIFT) em um direct box resolve este problema de forma simples. Ao acioná-la, você desconecta o pino 1 do conector XLR, que corresponde ao terra do cabo.

Isso interrompe o loop de terra entre o seu equipamento e a mesa de som, eliminando o ruído instantaneamente. Por essa razão, a presença de uma chave de ground lift é uma característica indispensável em qualquer direct box de qualidade.

Balanceamento de Sinal: O Segredo de Um Som Limpo

O cabo P10 usado pela maioria dos instrumentos transporta um sinal 'não balanceado'. Ele possui apenas dois condutores: um para o sinal e outro para o terra. Essa configuração funciona bem em distâncias curtas, mas em cabos longos ela se torna uma antena para interferências eletromagnéticas, como as de luzes e cabos de força, resultando em chiados e ruídos.

O direct box resolve isso convertendo o sinal para 'balanceado', que é transportado por um cabo XLR de três condutores. Nesses cabos, o sinal original é enviado por um condutor, e uma cópia com a polaridade invertida é enviada por outro.

O terceiro condutor é o terra. Na mesa de som, a cópia invertida é revertida e somada ao sinal original. Qualquer ruído captado igualmente pelos dois condutores acaba sendo cancelado nesse processo.

É por isso que o balanceamento de sinal permite passar cabos por dezenas de metros sem perda de qualidade ou adição de ruído.

Como Ligar e Usar um Direct Box Corretamente

  • Conecte seu instrumento (guitarra, baixo, teclado) na entrada 'INPUT' do direct box usando um cabo P10.
  • Se você usa um amplificador no palco como retorno, conecte a saída 'LINK' ou 'THRU' do direct box à entrada do seu amplificador com outro cabo P10. Este sinal não é alterado pelo DI.
  • Use um cabo XLR para conectar a saída 'OUTPUT' do direct box a um canal de microfone na mesa de som.
  • Se o seu DI for ativo, acione o 'Phantom Power' (+48V) no canal da mesa ou certifique-se de que a bateria está carregada.
  • Caso ouça um zumbido, acione a chave 'GROUND LIFT' para eliminar o ruído.
  • Se o sinal estiver distorcendo na mesa de som, acione a chave 'PAD' ou 'ATT' no direct box para atenuar o nível do sinal de entrada.

Perguntas Frequentes

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