Melhores Baixos de 6 Cordas Ativos: Guia de Compra

Índice do Artigo
Escolher um baixo de 6 cordas ativo é um passo importante para expandir suas possibilidades musicais. Com um alcance maior e a flexibilidade de um circuito de pré-amplificação, você ganha acesso a novos timbres e técnicas. 
Este guia analisa em detalhes os cinco melhores modelos do mercado, detalhando suas construções, sonoridades e para quem cada um é mais indicado. O objetivo é fornecer a informação que você precisa para tomar uma decisão informada, seja você um músico de jazz, metal, pop ou gospel.
Como Escolher o Melhor Baixo Ativo de 6 Cordas?
Antes de analisar os modelos, é fundamental entender os fatores que definem um bom baixo de 6 cordas. A escolha certa depende do seu estilo, do som que você busca e do conforto ao tocar. 
Considere os seguintes pontos:
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
- Madeiras: A combinação de madeiras do corpo, braço e escala influencia diretamente o timbre. Ash e Alder, por exemplo, produzem um som mais brilhante, enquanto Basswood e Marupá oferecem um timbre mais equilibrado e leve. Madeiras como Imbuia trazem uma sonoridade única, com médios pronunciados.
- Circuito e Captadores: O circuito ativo, alimentado por uma bateria de 9V, oferece um pré-amplificador interno. Isso permite que você aumente ou corte frequências (graves, médios e agudos) diretamente no baixo, esculpindo seu som com precisão. Captadores do tipo humbucker, comuns nesses modelos, garantem um sinal forte e sem ruídos.
- Ergonomia e Escala: Baixos de 6 cordas possuem braços mais largos. Verifique o formato do braço (profile) e o espaçamento entre as cordas. Instrumentos com braços mais finos, como os da série Ibanez SR, são preferidos por quem busca velocidade. O comprimento da escala, geralmente entre 34 e 35 polegadas, afeta a tensão e a definição da corda Si grave.
- Ponte e Ferragens: A ponte é responsável pela sustentação (sustain) e estabilidade da afinação. Pontes mais robustas e com ajuste individual de carrinhos oferecem maior precisão na regulagem do instrumento.
Análise: Os 5 Melhores Baixos de 6 Cordas Ativos
A seguir, analisamos cada modelo, destacando seus pontos fortes, limitações e o perfil de músico para o qual cada um se encaixa melhor.
1. Strinberg Sab66 DW Dark Wood 6 Cordas Ativo
O Strinberg SAB66 DW se destaca como uma excelente porta de entrada para o universo dos seis cordas. Seu principal atrativo é o custo-benefício, entregando recursos de modelos mais caros por um preço acessível. 
O corpo em Basswood o torna relativamente leve, um ponto positivo para músicos que enfrentam longas sessões de ensaio ou shows. O visual com acabamento em madeira escura (Dark Wood) é moderno e agrada quem busca um instrumento com estética apurada sem gastar muito.
Este baixo é ideal para o estudante que deseja evoluir para um seis cordas ou para o músico que precisa de um segundo instrumento de trabalho. O circuito ativo SAB, com equalizador de 3 bandas, oferece uma boa gama de timbres, permitindo explorar desde sons mais graves e aveludados até timbres mais agressivos e brilhantes. 
Embora os captadores e o pré-amplificador não tenham a mesma definição de marcas premium, eles cumprem seu papel de forma competente, tornando o SAB66 uma escolha inteligente e funcional para quem tem um orçamento controlado.
- Excelente custo-benefício para iniciantes e intermediários.
- Corpo em Basswood resulta em um instrumento mais leve.
- Circuito ativo com EQ de 3 bandas oferece boa versatilidade sonora.
- Visual moderno e acabamento atraente.
- Os captadores e o circuito, embora funcionais, carecem da clareza e definição de modelos superiores.
- A definição da corda Si grave pode não ser tão precisa quanto em instrumentos de escala mais longa ou construção mais robusta.
2. Tagima Millenium 6 Top Classic Series
O Tagima Millenium 6 Top é um verdadeiro clássico no mercado nacional, conhecido por sua construção sólida e versatilidade. Esta versão combina um corpo em Okoumé com um tampo em Ash, uma escolha de madeiras que equilibra peso e ressonância, entregando um timbre cheio e com bom sustain. 
A sonoridade resultante é aberta e com agudos definidos, graças ao Ash, enquanto o Okoumé garante uma base de médios consistente. A ponte Monorail, com carrinhos individuais para cada corda, melhora a vibração e o sustain, além de facilitar a regulagem precisa.
Para o baixista que atua em diferentes estilos, do pop ao rock, do gospel ao jazz, o Millenium 6 é uma ferramenta de trabalho confiável. Seus dois captadores humbucker, aliados ao circuito ativo de 3 bandas, fornecem uma paleta sonora vasta. 
Você pode obter desde um som gordo e vintage, com os médios em destaque, até um timbre moderno e percussivo para técnicas de slap. O braço confortável, embora largo, tem um formato que se adapta bem à maioria dos músicos após um breve período de costume.
- Construção robusta com madeiras de qualidade (Okoumé e Ash).
- Ponte Monorail melhora o sustain e a estabilidade da afinação.
- Extrema versatilidade sonora graças ao circuito ativo e captadores humbucker.
- Ótima relação entre preço e qualidade, sendo um padrão de mercado.
- O peso pode ser um fator de desconforto para alguns músicos em apresentações longas.
- O acabamento, embora bem feito, pode apresentar pequenas variações entre unidades.
3. Tagima Millenium 6 Top NTS DF
À primeira vista, o Millenium 6 Top NTS DF pode parecer similar ao seu irmão da série Classic, mas a diferença está na seleção de madeiras e no acabamento. Este modelo geralmente apresenta uma combinação de Marupá no corpo com um tampo em Louro Preto ou Imbuia, madeiras brasileiras que conferem uma identidade sonora distinta. 
O Marupá é mais leve que o Ash, resultando em um instrumento mais confortável, enquanto o tampo adiciona complexidade harmônica e um visual exótico.
Este baixo é a escolha ideal para o músico que já conhece a linha Millenium, mas busca um timbre com mais personalidade e um toque brasileiro. A sonoridade tende a ser mais focada nos médios, com um calor e uma articulação que funcionam muito bem em estilos como MPB, samba-jazz e fusion. 
O circuito ativo e os captadores são os mesmos da linha, garantindo a versatilidade, mas a base tonal fornecida pelas madeiras o diferencia. Se você procura um som que foge do padrão e valoriza a estética de madeiras naturais, o NTS DF é a aposta certa.
- Uso de madeiras brasileiras que proporcionam um timbre único e visual diferenciado.
- Instrumento geralmente mais leve devido ao corpo em Marupá.
- Sonoridade com médios pronunciados, ideal para estilos que pedem mais articulação.
- Mantém a versatilidade do circuito ativo Tagima.
- A sonoridade específica das madeiras pode não agradar a todos, especialmente quem busca um timbre mais tradicional de Ash ou Alder.
- A disponibilidade de certas combinações de madeira pode variar.
4. Tagima Millenium Imbuia 6 Série Brasil
O Tagima Millenium Imbuia 6 representa o ápice da linha Millenium, fazendo parte da Série Brasil, que utiliza madeiras nobres nacionais. O corpo inteiramente em Imbuia não é apenas um deleite visual, com seus veios marcantes e tonalidade escura, mas também o coração de sua identidade sonora. 
A Imbuia é conhecida por gerar um som com médios-graves muito presentes e definidos, um "rosnado" característico que corta a mix com facilidade. O sustain é excelente, e cada nota tem um peso e uma presença notáveis.
Este é o baixo para o músico experiente que busca um instrumento definitivo com personalidade sonora. Se você toca em bandas de rock progressivo, metal ou qualquer estilo que exija um baixo com presença marcante e timbre que se destaca, o Millenium Imbuia é uma escolha fantástica. 
O circuito ativo de 3 bandas permite refinar ainda mais essa voz poderosa, mas a base tonal da madeira já faz a maior parte do trabalho. É um instrumento mais pesado, um reflexo da densidade da Imbuia, mas a recompensa é uma sonoridade rica e imponente.
- Timbre único e poderoso devido ao corpo em Imbuia.
- Sonoridade com médios-graves pronunciados que se destacam na mixagem.
- Construção de alta qualidade, parte da Série Brasil da Tagima.
- Visual sofisticado e exclusivo.
- É um instrumento pesado, o que pode causar fadiga em usos prolongados.
- O preço é mais elevado em comparação com outros modelos da linha Millenium.
- O timbre marcante pode ser menos versátil para músicos que precisam de um som totalmente neutro.
5. Ibanez SR206B WNF 6 Cordas
A linha SR da Ibanez é sinônimo de conforto, velocidade e design moderno. O SR206B WNF (Walnut Flat) não é exceção, oferecendo uma experiência de toque que o diferencia imediatamente dos concorrentes. 
Seu corpo em Nyatoh é leve e ergonômico, com contornos que fazem o baixo parecer uma extensão do corpo do músico. O principal destaque, no entanto, é o braço: extremamente fino e rápido, o perfil SR6 é aclamado por músicos técnicos que precisam de agilidade para executar frases complexas e arpejos.
Este baixo é a escolha perfeita para músicos de fusion, metal técnico, djent ou qualquer estilo que demande velocidade e precisão. O circuito ativo Phat II EQ da Ibanez funciona como um booster de graves, adicionando peso e profundidade ao som com o girar de um botão. 
Embora não seja um EQ de 3 bandas tradicional, ele é eficaz para dar corpo ao timbre. Os captadores Dynamix H entregam um som moderno, articulado e com boa definição, especialmente nas cordas mais graves e mais agudas, garantindo que todas as notas do seu enorme alcance sejam ouvidas com clareza.
- Braço extremamente fino e rápido, ideal para músicos técnicos.
- Corpo leve e ergonômico, proporcionando máximo conforto.
- Timbre moderno e articulado, com boa definição em todas as cordas.
- Circuito Phat II EQ é simples e eficaz para adicionar graves.
- O circuito Phat II EQ (bass boost) é menos versátil que um equalizador de 3 bandas completo.
- O timbre pode ser considerado muito moderno ou "polido" por quem busca um som mais orgânico ou vintage.
Circuito Ativo: O Que Muda na Prática no Seu Som?
A principal diferença de um baixo ativo é o pré-amplificador (ou preamp) embutido, alimentado por uma bateria de 9V. Na prática, isso muda tudo. Em um baixo passivo, o controle de "tone" apenas corta as frequências agudas, tornando o som mais abafado. 
Já em um baixo ativo, os controles de equalização (EQ) permitem que você aumente ou corte ativamente os graves, médios e agudos.
Isso significa que você tem um poder de modelagem sonora muito maior nas suas mãos. Precisa de mais peso para uma linha de reggae? Aumente os graves. Seu som está sumindo na mixagem com duas guitarras? 
Aumente os médios. Quer mais brilho para uma linha de slap? Aumente os agudos. Além disso, o sinal de um baixo ativo é mais forte e consistente, o que resulta em menos perda de sinal em cabos longos e um timbre geralmente mais limpo e com maior headroom (espaço antes de distorcer).
Madeiras e Captadores: O Impacto no Timbre Final
A madeira é a alma do timbre de um baixo. Cada tipo ressoa de uma maneira diferente, filtrando e enfatizando certas frequências. O corpo em Ash, usado no Tagima Millenium Classic, por exemplo, é denso e produz um som brilhante, com agudos estalados e graves firmes. 
Já o Basswood, do Strinberg SAB66, é mais leve e tem uma resposta mais focada nos médios. A Imbuia, estrela do Millenium Série Brasil, é famosa por seus médios-graves fortes e um "rosnado" único.
Os captadores são os microfones que transformam a vibração das cordas em sinal elétrico. Todos os baixos desta lista usam captadores do tipo humbucker (ou "soapbar", uma variação em formato de barra de sabão). 
A vantagem dos humbuckers é que eles cancelam ruídos e interferências, produzindo um som limpo e potente. Eles são conhecidos por seu som "gordo" e com bastante saída, o que os torna ideais para estilos que pedem peso e presença, como rock, metal e pop moderno. 
A combinação da madeira com o tipo e a posição dos captadores define a voz fundamental do instrumento.
Tagima vs. Ibanez: Qual Marca Tem o Melhor Custo?
A disputa entre Tagima e Ibanez no segmento de 6 cordas se resume a uma escolha entre valor nacional e padrão global. A Tagima, especialmente com a linha Millenium, oferece um custo-benefício difícil de ser batido. 
A marca utiliza projetos sólidos e, em seus modelos mais caros, madeiras brasileiras que conferem um caráter sonoro único. Para o músico que busca o máximo de recursos e qualidade de construção pelo menor preço, a Tagima frequentemente sai na frente. 
Os modelos Millenium são verdadeiros "tratores", instrumentos de trabalho confiáveis e versáteis.
A Ibanez, por outro lado, vende uma filosofia de design. O foco da série SR é a ergonomia e a tocabilidade. Seus braços finos e corpos leves são projetados para o máximo de conforto e velocidade. 
Embora um Ibanez de entrada como o SR206B possa ter um circuito mais simples que um Tagima de preço similar, muitos músicos pagam pelo "feel" do instrumento. A decisão final recai sobre a prioridade: se você busca versatilidade sonora e construção robusta com o melhor preço, a Tagima é uma escolha forte. 
Se sua prioridade absoluta é conforto, leveza e um braço rápido para estilos técnicos, a Ibanez tem a vantagem.
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Diretora de Conteúdo
Juliana Lima Silva
Jornalista pela UFMG com MBA pelo IBMEC. Juliana supervisiona toda produção editorial do Busca Melhores, garantindo curadoria criteriosa, análises imparciais e informações sempre atualizadas para mais de 4 milhões de leitores mensais.

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