Melhores Baixos de 5 Cordas Ativos: 8 Modelos Top
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Índice do Artigo
Encontrar o baixo de 5 cordas ativo ideal pode transformar seu som. A corda Si grave extra expande suas possibilidades musicais, enquanto o circuito ativo oferece um controle de timbre que um baixo passivo não consegue igualar.
Este guia analisa 8 modelos detalhadamente, comparando captação, circuito, madeiras e tocabilidade. O objetivo é ajudar você a escolher o instrumento perfeito para seu estilo musical e orçamento, seja você um iniciante ou um músico experiente.
Como Escolher o Baixo Ativo de 5 Cordas Perfeito
A escolha de um baixo ativo de 5 cordas envolve mais do que apenas a aparência. Você precisa considerar como cada componente afeta o som e a sensação de tocar. O circuito ativo, com seu pré-amplificador embutido, permite esculpir seu timbre diretamente no instrumento, geralmente com um equalizador de 2 ou 3 bandas para graves, médios e agudos.
Isso oferece uma versatilidade sonora imensa, adaptando-se do funk ao metal com poucos ajustes.
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A tocabilidade é outro fator fundamental. O braço de um baixo de 5 cordas é mais largo que o de um 4 cordas, e o conforto varia entre os modelos. Preste atenção na madeira do corpo, como Poplar ou Basswood, que influenciam o peso e a ressonância do instrumento.
A configuração dos captadores, seja Jazz Bass, Humbucker ou uma combinação, define a personalidade sônica do baixo. Pense no estilo de música que você toca para guiar sua decisão e encontrar o equilíbrio certo entre som, conforto e preço.
Análise: Os 8 Melhores Baixos de 5 Cordas Ativos
1. Giannini Ativo 5 Cordas GB205A BK
O Giannini GB205A é um forte candidato para quem está entrando no mundo dos baixos de 5 cordas. Sua construção simples e eficaz, com corpo em Poplar e braço em Maple, oferece uma base sonora equilibrada.
A configuração de captadores no estilo PJ, com um captador Precision no braço e um Jazz Bass na ponte, é um clássico conhecido por sua versatilidade. Você pode obter desde timbres gordos e redondos até sons mais articulados e com brilho, tudo ajustado pelo circuito ativo com equalizador de 2 bandas.
Este baixo é a escolha ideal para o estudante ou músico iniciante que precisa de um instrumento funcional sem um grande investimento inicial. O Giannini GB205A entrega a funcionalidade de um baixo ativo de 5 cordas a um preço acessível, permitindo que você explore novos registros graves e aprenda a moldar seu timbre com o pré-amplificador.
É um instrumento de trabalho honesto, perfeito para ensaios, estudos e até as primeiras apresentações ao vivo.
- Excelente custo-benefício para iniciantes.
- Configuração de captadores PJ oferece boa versatilidade de timbres.
- Circuito ativo simples e funcional para modelagem de som.
- A qualidade do acabamento pode ter pequenas inconsistências.
- Os captadores originais podem carecer de clareza em volumes muito altos.
- O pré-amplificador, por ser mais simples, oferece menos controle que um equalizador de 3 bandas.
2. Tagima TBM-5 Classic Series Ativo 5 Cordas
Inspirado em um dos designs mais icônicos da história dos baixos, o Tagima TBM-5 entrega um som potente e com muita presença. Equipado com um único captador humbucker posicionado próximo à ponte, este baixo produz um timbre agressivo, com médios pronunciados e um ataque forte.
O corpo em Poplar e o braço em Maple garantem uma sonoridade brilhante e com bom sustain, características marcantes deste estilo de instrumento. O circuito ativo com equalizador de 3 bandas oferece um controle preciso sobre graves, médios e agudos.
Para o baixista que toca pop, rock, funk ou qualquer estilo que exija um baixo com som cortante e que se destaque na mix, o Tagima TBM-5 é uma escolha fantástica. Ele não é um baixo sutil; ele foi feito para ser ouvido.
Se você busca aquele timbre clássico de slap com bastante "estalado" ou linhas de rock com palheta que empurram a banda para frente, este modelo entrega a performance necessária com um custo-benefício excelente para a categoria.
- Timbre potente e agressivo, ideal para rock e funk.
- Equalizador de 3 bandas permite grande flexibilidade sonora.
- Visual clássico e construção robusta.
- A posição única do captador o torna menos versátil para estilos que pedem sons aveludados.
- O peso do instrumento pode ser um fator para longas apresentações.
- O braço pode ser considerado robusto para músicos com mãos menores.
3. Waldman Jazz Bass Ativo 5 Cordas GJJ505A
O Waldman GJJ505A adota o formato clássico Jazz Bass, conhecido por seu conforto e timbre articulado. Este modelo vem com dois captadores single-coil (configuração JJ), que, combinados com o circuito ativo, oferecem uma paleta sonora ampla.
Você pode misturar os volumes dos dois captadores para encontrar o ponto ideal entre o som cheio do captador do braço e o timbre focado e nasalado do captador da ponte. O corpo em Basswood contribui para um instrumento mais leve, o que é uma vantagem em longos shows ou ensaios.
Este baixo é perfeito para o músico que precisa de um instrumento versátil, um verdadeiro "canivete suíço". Se você toca em uma banda de eventos, igreja ou explora diversos gêneros como jazz, samba, pop e R&B, o Waldman GJJ505A se adapta com facilidade.
O formato Jazz Bass é um padrão da indústria por um motivo: ele funciona bem em quase qualquer situação. A adição do circuito ativo e da quinta corda apenas expande essa versatilidade, tornando-o uma opção de grande custo-benefício.
- Formato Jazz Bass clássico e confortável.
- Grande versatilidade sonora graças à configuração de captadores JJ e ao circuito ativo.
- Corpo em Basswood torna o instrumento relativamente leve.
- Captadores single-coil podem gerar ruído em ambientes com interferência elétrica.
- A definição da corda Si grave pode ser apenas mediana com os captadores de fábrica.
- As ferragens são funcionais, mas não têm a robustez de modelos mais caros.
4. Tagima Millenium 5 Cordas Ativo Classic Red
O Tagima Millenium 5 é um baixo com design moderno e sonoridade focada em clareza e definição. Equipado com dois captadores soapbar, ele oferece um timbre cheio, com pouco ruído e uma resposta equilibrada em todas as frequências.
O corpo em Okoume e o braço em Maple resultam em um som com graves presentes, mas sem embolar, e agudos claros. O circuito ativo com equalizador de 3 bandas é o coração do instrumento, permitindo ajustes finos para se encaixar perfeitamente em qualquer mixagem.
Se você é um baixista que toca música gospel, pop moderno, R&B ou qualquer estilo que demande um som limpo, definido e contemporâneo, o Millenium 5 é uma das melhores opções do mercado.
Ele é conhecido por sua excelente tocabilidade, com um braço confortável e um bom espaçamento de cordas. É um passo acima de muitos modelos de entrada, sendo uma escolha popular para músicos que buscam seu primeiro baixo de qualidade intermediária para gravações e shows.
- Timbre moderno, limpo e definido, ótimo para gravações.
- Captadores soapbar com baixo nível de ruído.
- Excelente tocabilidade e construção sólida para a faixa de preço.
- O som pode ser considerado muito "polido" para quem busca um timbre vintage ou mais rústico.
- O acabamento em verniz brilhante pode marcar com facilidade.
- O peso pode ser um pouco elevado devido à combinação de madeiras.
5. Waldman GJJF355A Ativo 5 Cordas
Este modelo da Waldman, o GJJF355A, traz o popular formato Jazz Bass com um apelo visual extra: um tampo em Flamed Maple, que confere um acabamento sofisticado. Sonoramente, ele segue a tradição do Jazz Bass, com dois captadores single-coil que proporcionam um timbre estalado e articulado.
O circuito ativo potencializa essa característica, permitindo reforçar graves para um som mais encorpado ou acentuar agudos para técnicas de slap.
Este baixo é a escolha ideal para o músico que valoriza tanto a estética quanto a sonoridade clássica. Se você quer um instrumento que chame a atenção no palco e entregue o timbre versátil do Jazz Bass, o GJJF355A é uma opção atraente.
Ele atende bem a baixistas de blues, jazz, pop e funk, que precisam de um som que possa ser ao mesmo tempo suave e agressivo, dependendo da necessidade da música. É um instrumento que oferece uma boa presença visual com a funcionalidade de um circuito ativo.
- Visual sofisticado com tampo em Flamed Maple.
- Timbre versátil, característico do formato Jazz Bass.
- Circuito ativo que expande as possibilidades sonoras.
- A qualidade do acabamento do tampo pode variar entre as unidades.
- Como outros modelos com captadores single-coil, está sujeito a ruídos.
- A definição da 5ª corda pode exigir um ajuste fino na altura dos captadores.
6. Waldman Ativo 5 Cordas WB305A BKS
O Waldman WB305A se diferencia pelo seu design moderno e ergonômico, com contornos que lembram instrumentos voltados para o rock e o metal. A configuração de captadores PJ (Precision/Jazz) é um ponto forte, oferecendo uma gama de timbres que vai do som pesado e focado do captador do braço ao som mais cortante da ponte.
O acabamento em preto acetinado (BKS) confere uma aparência discreta e agressiva ao mesmo tempo.
Para o baixista de rock, hard rock e metal que precisa de um instrumento com pegada e som potente, o WB305A é uma excelente porta de entrada. O corpo com contornos mais acentuados oferece um bom encaixe, e a versatilidade dos captadores PJ permite criar timbres pesados com palheta ou linhas de baixo com dedos bem definidas.
O circuito ativo ajuda a empurrar o amplificador e a garantir que o baixo não se perca em meio às guitarras distorcidas.
- Design moderno e ergonômico.
- Configuração de captadores PJ para máxima versatilidade sonora.
- Visual agressivo, ideal para estilos mais pesados.
- O acabamento acetinado é propenso a marcas de uso e gordura.
- O pré-amplificador é funcional, mas básico.
- A ponte e as tarraxas podem ser um ponto para futuro upgrade.
7. Waldman JB Ativo 5 Cordas GJJF455A SPSB
Mais uma variação do clássico Jazz Bass pela Waldman, o GJJF455A se destaca pelo seu acabamento em Sunburst (SPSB) sobre um tampo de Flamed Maple, oferecendo uma estética vintage e elegante.
A eletrônica ativa com dois captadores single-coil segue a fórmula de sucesso, entregando um som aberto, com boa definição de notas e a capacidade de moldar o timbre de forma precisa com o equalizador.
É um instrumento que combina o melhor dos dois mundos: visual clássico e funcionalidade moderna.
Este baixo é perfeito para o músico que ama a estética vintage, mas não abre mão da versatilidade de um circuito ativo. Se você toca em uma banda de classic rock, soul ou blues e quer um instrumento com aparência tradicional, mas com a potência extra e o controle tonal de um pré-amplificador, o GJJF455A é uma escolha acertada.
Ele oferece o visual icônico que nunca sai de moda, com os recursos necessários para o músico moderno.
- Acabamento Sunburst sobre Flamed Maple, visual muito atraente.
- Sonoridade clássica de Jazz Bass com a flexibilidade de um circuito ativo.
- Bom equilíbrio entre estética e funcionalidade.
- Sujeito a ruído de 60Hz devido aos captadores single-coil.
- O peso pode ser considerável, dependendo da densidade da madeira.
- A consistência do padrão do Flamed Maple pode variar.
8. Waldman Ativo 5 Cordas WB405A NAT
O Waldman WB405A aposta em um design moderno com acabamento natural (NAT), que exalta a beleza da madeira do corpo. Este modelo é equipado com dois captadores humbucker (estilo soapbar), que garantem um som encorpado, potente e livre de ruídos.
Essa configuração é ideal para quem busca um timbre cheio e com muito sustain. O circuito ativo com equalizador de 3 bandas permite uma modelagem sonora detalhada, tornando-o apto para diversos estilos musicais.
Para o baixista que aprecia a estética de madeira natural e busca um som moderno e robusto, o WB405A é uma opção muito interessante. Os captadores humbucker o tornam uma ótima escolha para gêneros que vão do pop ao metal, onde um som cheio e sem interferências é essencial.
Se você precisa de um instrumento para gravações em estúdio ou para tocar ao vivo em locais com redes elétricas problemáticas, a ausência de ruído dos humbuckers é uma grande vantagem.
- Captadores humbucker oferecem som potente e sem ruído.
- Acabamento em madeira natural com apelo visual orgânico.
- Equalizador de 3 bandas para controle tonal preciso.
- O timbre pode não agradar quem busca o som estalado de captadores single-coil.
- O acabamento natural pode ser mais suscetível a riscos e marcas de uso.
- A ergonomia do corpo, com menos contornos, pode não ser confortável para todos.
Circuito Ativo vs. Passivo: Qual a Diferença?
A principal diferença entre um baixo ativo e um passivo está na presença de um pré-amplificador (ou preamp) no circuito do instrumento. Esse pré-amplificador é alimentado por uma bateria de 9V e oferece vantagens significativas.
- Baixo Ativo: Possui um pré-amplificador que permite "cortar" ou "adicionar" frequências (graves, médios, agudos) através de um equalizador. Isso resulta em um controle tonal muito maior. O sinal de saída é mais forte e limpo, o que o torna menos suscetível a perdas de sinal em cabos longos.
- Baixo Passivo: Não tem pré-amplificador. Seus controles se limitam a volume e um corte de agudos (knob de tonalidade). O som é frequentemente descrito como mais "orgânico" ou "vintage". Não depende de bateria para funcionar.
A escolha depende do que você busca. Se precisa de versatilidade e um som moderno e definido, o circuito ativo é o caminho. Se prefere a simplicidade e um timbre clássico, um passivo pode ser mais adequado.
Todos os modelos desta lista são ativos, focados em máxima flexibilidade sonora.
Captadores e Madeiras: O Impacto no Seu Timbre
O som final de um baixo é uma combinação de seus componentes eletrônicos e estruturais. A madeira do corpo e os captadores são os elementos que mais definem a personalidade do instrumento.
- Madeiras: Madeiras como Poplar e Basswood, comuns em modelos de bom custo-benefício, são leves e oferecem um timbre equilibrado, com boa resposta de médios. Okoume, similar ao Mogno, tende a um som mais quente e com graves mais cheios. Maple, usado em braços, contribui para um som mais brilhante e com ataque definido.
- Captadores (Pickups): A configuração dos captadores define o "sabor" do timbre. Captadores Jazz Bass (JJ) são conhecidos pelo som brilhante e articulado. A configuração Precision/Jazz (PJ) oferece o melhor dos dois mundos: o peso do P e a clareza do J. Humbuckers (como nos modelos TBM e WB) entregam um som cheio, potente e sem ruído, ideais para estilos mais pesados.
Tagima vs. Waldman: Qual Marca Escolher?
Tagima e Waldman são duas marcas proeminentes no mercado brasileiro, especialmente na faixa de instrumentos com bom custo-benefício. A Tagima é uma marca mais consolidada e com uma reputação construída ao longo de décadas.
Seus instrumentos, como o TBM-5 e o Millenium 5, são frequentemente vistos como um padrão de qualidade na categoria intermediária. São a escolha para o músico que busca um upgrade de um instrumento de entrada ou quer um baixo confiável para trabalho, com boa construção e eletrônica consistente.
A Waldman, por outro lado, compete agressivamente no segmento de entrada e intermediário, focando em oferecer o máximo de recursos por um preço menor. Seus modelos, como as várias versões Jazz Bass (GJJ) e os designs modernos (WB), são ideais para o iniciante que já quer começar com um baixo de 5 cordas ativo ou para o músico que precisa de um segundo instrumento sem gastar muito.
A Waldman é a escolha pragmática para quem prioriza o orçamento, mas não abre mão de funcionalidades como um circuito ativo e visuais atraentes.
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Juliana Lima Silva
Jornalista pela UFMG com MBA pelo IBMEC. Juliana supervisiona toda produção editorial do Busca Melhores, garantindo curadoria criteriosa, análises imparciais e informações sempre atualizadas para mais de 4 milhões de leitores mensais.
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