Melhores Baixos de 5 Cordas: O Guia Definitivo

Juliana Lima Silva
Juliana Lima Silva
12 min. de leitura

Escolher um baixo de 5 cordas expande suas possibilidades musicais, adicionando notas mais graves e versatilidade ao seu som. Este guia analisa os melhores modelos disponíveis, comparando opções ativas e passivas de marcas consolidadas como Tagima, Giannini e Strinberg.

Aqui, você encontrará análises detalhadas para identificar o instrumento que se alinha perfeitamente ao seu estilo musical, nível de experiência e orçamento, garantindo uma decisão de compra informada.

Baixo Ativo ou Passivo: Qual a Diferença?

A principal diferença entre um baixo ativo e um passivo está na eletrônica. Um baixo passivo tem um circuito simples. Os captadores enviam o sinal diretamente para os controles de volume e tone, que cortam frequências, mas não as adicionam.

O som é orgânico e dinâmico, respondendo diretamente à sua forma de tocar. É a escolha clássica para estilos como jazz, blues e rock clássico. A sua maior vantagem é a simplicidade, pois não precisa de bateria para funcionar.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Já o baixo ativo possui um pré-amplificador interno, alimentado por uma bateria de 9V. Esse circuito permite equalizar o som ativamente, com controles de graves, médios e agudos que podem adicionar ou cortar frequências.

Isso oferece uma enorme flexibilidade sonora, permitindo moldar o timbre para qualquer situação, do estúdio ao palco. O sinal de saída é mais forte e consistente, ideal para estilos modernos como pop, gospel e metal.

A desvantagem é a dependência da bateria, que precisa ser trocada periodicamente.

Análise: Os 10 Melhores Baixos de 5 Cordas

1. Tagima Millenium 5 TOP: Versatilidade Profissional

O Tagima Millenium 5 TOP se posiciona como um instrumento para o músico que já superou o nível iniciante e busca um som profissional sem o custo de um modelo importado. Seu grande diferencial é a construção aprimorada, com um corpo em Okoume e um tampo (o "TOP") em madeiras selecionadas que adicionam um apelo visual e nuances sonoras.

Equipado com dois captadores humbucker e um circuito ativo de 3 bandas, este baixo é um verdadeiro camaleão sonoro. Ele entrega desde graves profundos e aveludados para baladas até médios definidos e agudos cortantes para técnicas de slap e rock.

Este baixo é a escolha perfeita para o músico de palco ou de estúdio que precisa de versatilidade. Se você toca em uma banda de pop, uma igreja ou um grupo de jazz fusion, o Millenium 5 TOP se adapta com facilidade.

O pré-amplificador ativo permite corrigir a equalização rapidamente para se adequar a diferentes amplificadores e sistemas de PA. A tocabilidade é confortável, com um braço rápido que facilita a execução de linhas complexas, tornando-o uma ferramenta de trabalho confiável.

Prós
  • Circuito ativo de 3 bandas oferece enorme flexibilidade sonora.
  • Construção com tampo em madeira nobre (TOP) confere visual premium.
  • Captadores humbucker garantem som cheio e sem ruídos.
  • Excelente instrumento para músicos semiprofissionais e profissionais.
Contras
  • O peso pode ser um fator para longas apresentações.
  • O preço é mais elevado em comparação com modelos de entrada.

2. Tagima TJB 5: O Clássico Jazz Bass Modernizado

Inspirado no design icônico do Fender Jazz Bass, o Tagima TJB 5 traz o timbre clássico para o universo de 5 cordas. Este é um baixo passivo, equipado com dois captadores single-coil que produzem um som articulado, com médios pronunciados e um "rosnado" característico.

O corpo em Ash, uma madeira tradicionalmente usada em instrumentos de alta qualidade, contribui para um timbre brilhante e com ótimo sustain. Os controles são simples e diretos: dois volumes (um para cada captador) e um controle de tonalidade geral.

Para o baixista que ama o som do funk, soul, jazz ou MPB, o TJB 5 é uma escolha certeira. Ele entrega a clareza necessária para que cada nota se destaque na mixagem. A simplicidade do circuito passivo significa que você não precisa se preocupar com baterias e obtém um som puro, que responde de forma orgânica à dinâmica da sua pegada.

É ideal para quem prefere moldar o timbre no amplificador e valoriza a estética e a sonoridade que definiram gerações de músicos.

Prós
  • Timbre clássico de Jazz Bass, articulado e com brilho.
  • Circuito passivo dispensa o uso de bateria.
  • Corpo em Ash oferece excelente ressonância e sustain.
  • Ótima escolha para estilos como jazz, funk e MPB.
Contras
  • Captadores single-coil são suscetíveis a ruídos (60-cycle hum).
  • Menos versátil que um baixo ativo para estilos muito modernos.

3. Giannini GB205A: Potência Ativa e Ótimo Custo

O Giannini GB205A é a porta de entrada para o mundo dos baixos ativos. Combinando um preço acessível com recursos de modelos mais caros, ele se destaca pelo excelente custo-benefício.

O corpo em Basswood o torna leve e confortável, enquanto os captadores estilo "soapbar" em conjunto com o circuito ativo de 3 bandas fornecem um som moderno e potente. A capacidade de aumentar graves, médios e agudos diretamente no instrumento o torna muito prático para apresentações ao vivo.

Se você é um iniciante ou músico intermediário buscando seu primeiro baixo ativo, o GB205A é uma das melhores opções. Ele é perfeito para quem toca estilos que exigem peso e definição, como rock, gospel e pop moderno.

A flexibilidade do equalizador permite que você encontre facilmente um bom timbre em diferentes amplificadores, o que é uma grande ajuda para quem está começando a tocar em bandas e em locais diferentes.

É um baixo que entrega um som forte e presente sem esvaziar sua carteira.

Prós
  • Excelente custo-benefício para um baixo ativo.
  • Circuito ativo com EQ de 3 bandas para grande controle de timbre.
  • Corpo leve em Basswood, confortável para tocar por horas.
  • Som moderno e potente, ideal para rock e gospel.
Contras
  • O acabamento e os componentes refletem sua faixa de preço.
  • O som dos captadores pode não agradar puristas que buscam timbres vintage.

4. Tagima TBM-5 Classic: Timbre Icônico e Ativo

O Tagima TBM-5 Classic é uma homenagem direta ao lendário Music Man Stingray, conhecido por seu timbre perfurante e agressivo. Seu design é marcado por um único captador humbucker gigante posicionado próximo à ponte.

Essa configuração, aliada ao circuito ativo de 2 ou 3 bandas (dependendo da versão), produz um som com médios e agudos cortantes e graves firmes. É o timbre que definiu o som de baixistas em gêneros como rock, funk e pop desde o final dos anos 70.

Este baixo é para o músico que sabe exatamente o som que quer: o punch inconfundível do Stingray. Para baixistas de rock que usam palheta ou músicos de funk que abusam do slap, o TBM-5 é uma máquina de groove.

Ele não tenta ser versátil; seu objetivo é entregar um timbre específico com autoridade. Se você busca um som que corta a mixagem com presença e atitude, este modelo da Tagima oferece essa sonoridade icônica com um ótimo custo-benefício.

Prós
  • Timbre clássico inspirado no Music Man Stingray.
  • Captador humbucker potente e circuito ativo garantem som presente.
  • Ótimo para rock, funk e estilos que exigem um baixo agressivo.
  • Design icônico com excelente presença de palco.
Contras
  • Menos versátil devido à configuração de um único captador.
  • O timbre muito característico pode não se encaixar em todos os estilos.

5. Strinberg JBS-45: Jazz Bass Passivo Acessível

O Strinberg JBS-45 oferece a experiência clássica de um Jazz Bass com um preço extremamente competitivo, tornando-o uma escolha popular entre iniciantes. Com um corpo em Basswood, braço em Maple e a configuração tradicional de dois captadores single-coil, ele entrega o som articulado e brilhante esperado desse design.

O circuito é passivo, com controles de volume individuais para cada captador e um knob de tonalidade, permitindo a mistura dos sons para encontrar o equilíbrio ideal.

Este é o baixo ideal para quem está começando seus estudos e tem um orçamento limitado, mas não abre mão de um design clássico e um som funcional. O JBS-45 é uma plataforma sólida para aprendizado e até para os primeiros shows.

Sua simplicidade é um ponto forte, pois permite que o estudante se concentre na técnica sem se distrair com muitos controles. Para quem procura um instrumento de entrada para tocar jazz, pop ou rock leve, o Strinberg cumpre seu papel com dignidade.

Prós
  • Preço muito acessível, ideal para iniciantes.
  • Design clássico de Jazz Bass com sonoridade correspondente.
  • Circuito passivo simples e eficaz.
  • Boa plataforma para futuras modificações e upgrades.
Contras
  • Componentes e acabamento são de entrada e podem precisar de ajustes.
  • Como todo baixo com single-coils, pode apresentar ruído.

6. Tagima TW-73 Woodstock: Vibe Retrô e Som Passivo

A série Woodstock da Tagima busca capturar a essência dos instrumentos vintage, e o TW-73 não é exceção. Este baixo de 5 cordas combina a estética dos anos 70, com seu headstock grande e marcações em bloco na escala, com a sonoridade de um Jazz Bass passivo.

O corpo em Poplar e os captadores single-coil produzem um timbre quente e orgânico, com a clareza característica que tornou esse design famoso. É um instrumento que agrada tanto pelo visual quanto pelo som.

Para o baixista que tem uma forte inclinação pela estética e som retrô, o TW-73 é uma escolha fantástica. Ele se encaixa perfeitamente em bandas de classic rock, soul, R&B e qualquer estilo que peça um timbre mais amadeirado e com dinâmica.

Se você valoriza a resposta de um circuito passivo e o visual de um instrumento que parece ter saído de outra década, este modelo entrega essa experiência com a confiabilidade de um instrumento novo e um preço justo.

Prós
  • Visual vintage inspirado nos baixos dos anos 70.
  • Timbre passivo quente e orgânico.
  • Excelente resposta dinâmica ao toque.
  • Boa opção para quem busca um som clássico.
Contras
  • O verniz brilhante no braço pode não agradar a todos os músicos.
  • Susceptível a ruído dos captadores single-coil.

7. Waldman GJJ505A: Jazz Bass Ativo para Iniciantes

O Waldman GJJ505A une o popular formato Jazz Bass com a versatilidade de um circuito ativo, tudo isso em um pacote voltado para o músico iniciante. Ele oferece o conforto e a aparência de um J-Bass, mas adiciona um pré-amplificador que permite ao baixista moldar seu som de forma mais drástica do que um sistema passivo permitiria.

Isso é feito através de controles de graves e agudos, que dão a capacidade de reforçar as frequências certas para diferentes estilos musicais.

Este baixo é a escolha perfeita para o estudante que está com o orçamento apertado, mas quer explorar os sons de um circuito ativo. Se você toca na igreja, onde a versatilidade sonora é importante, ou em uma banda de rock que precisa de mais peso, o GJJ505A oferece essa flexibilidade.

Ele permite que o músico aprenda sobre equalização e como o timbre do baixo interage com o resto da banda, sendo uma ferramenta educacional e funcional.

Prós
  • Preço extremamente baixo para um baixo ativo.
  • Circuito ativo oferece mais opções de timbre que um passivo de entrada.
  • Formato clássico e confortável de Jazz Bass.
  • Ideal para iniciantes que querem um som moderno.
Contras
  • A qualidade de construção e dos componentes eletrônicos é básica.
  • O som do pré-amplificador pode ser um pouco estridente se exagerado.

8. PHX MSR-5: Design Moderno para Grooves Pesados

O PHX MSR-5 foge dos designs clássicos, apostando em linhas modernas e agressivas que dialogam diretamente com gêneros mais pesados. Equipado com dois captadores humbucker e, tipicamente, um circuito ativo, este baixo é construído para entregar um som potente, definido e livre de ruídos.

A configuração de captadores duplos oferece uma boa variedade de timbres, desde o som cheio de ambos até a definição do captador da ponte ou a profundidade do captador do braço.

Para o baixista de metal, hard rock ou prog, o PHX MSR-5 é uma ferramenta sob medida. Seu visual já comunica a intenção sonora, e a eletrônica confirma essa proposta. Os humbuckers garantem que o som se mantenha firme e claro mesmo com altas doses de distorção no amplificador.

A corda Si grave soa com peso e definição, algo essencial para riffs e levadas em afinações baixas. Se você busca um instrumento com atitude visual e sonora, esta é uma opção a ser considerada.

Prós
  • Design moderno e agressivo, ideal para rock e metal.
  • Captadores humbucker entregam som potente e sem ruído.
  • Circuito ativo oferece controle total sobre o timbre.
  • Boa definição na corda Si grave.
Contras
  • O estilo visual pode ser muito específico e não agradar a todos.
  • A ergonomia de designs mais angulares pode não ser confortável para todos.

9. Tagima Millenium 5 Natural: O Padrão de Mercado

O Tagima Millenium 5 na sua versão padrão é, há anos, um dos baixos ativos mais recomendados no mercado nacional, e por um bom motivo. Ele é um verdadeiro "canivete suíço" para o baixista que precisa de um instrumento confiável para qualquer situação.

Com corpo em Okoume, braço em Maple, e a combinação de dois captadores humbucker com um circuito ativo, ele entrega uma performance consistente noite após noite. O acabamento natural fosco é sóbrio e elegante.

Este é o baixo ideal para o músico trabalhador. Se você precisa de um único instrumento para tocar em casamentos, bares, igrejas e gravações, o Millenium 5 é a escolha segura. Ele não possui um timbre excessivamente característico, o que é uma vantagem, pois permite que ele se molde a qualquer estilo musical com alguns ajustes no equalizador.

É o padrão de mercado para quem busca o melhor baixo 5 cordas custo-benefício na categoria de ativos.

Prós
  • Extremamente versátil para qualquer estilo musical.
  • Confiabilidade e construção sólida, um verdadeiro 'pau pra toda obra'.
  • Circuito ativo e humbuckers garantem som limpo e moldável.
  • Ótimo custo-benefício na categoria de baixos ativos.
Contras
  • O som pode ser considerado genérico por quem busca um timbre com mais personalidade.
  • A bateria do circuito ativo exige trocas periódicas.

10. Tagima Classic TJB 5 White: Estilo e Som Clássico

O Tagima Classic TJB 5 é outra variação da fórmula Jazz Bass da marca, focada em entregar um pacote estético específico e atraente. O acabamento branco clássico com escudo tortoise é uma combinação atemporal que remete diretamente aos instrumentos dos anos 60.

Sonoramente, ele segue a receita de sucesso: corpo em madeira sólida, circuito passivo e dois captadores single-coil que fornecem o tradicional som estalado e articulado.

Este baixo é a escolha certa para o músico que valoriza tanto a estética quanto o som. Se a sua presença de palco pede um instrumento com visual limpo e clássico, este modelo entrega com sobra.

É perfeito para baixistas de pop, soul e rock clássico que amam o timbre passivo e a simplicidade de um Jazz Bass. A performance é similar a outros modelos TJB da Tagima, tornando a escolha uma questão de preferência visual.

Prós
  • Estética clássica e atraente com acabamento branco.
  • Timbre tradicional de Jazz Bass passivo.
  • Controles simples e diretos, sem necessidade de bateria.
  • Boa construção geral para a faixa de preço.
Contras
  • Vulnerável a ruídos devido aos captadores single-coil.
  • Funcionalmente similar a outros modelos TJB, a diferença é principalmente cosmética.

Guia de Captadores: Single-Coil vs. Humbucker

A escolha do captador define grande parte da personalidade do seu baixo. Os captadores Single-Coil, como os encontrados nos modelos Jazz Bass, são conhecidos por seu som brilhante, claro e articulado.

Eles captam as nuances da sua tocada, com médios bem definidos que ajudam o baixo a se destacar. Sua principal desvantagem é a suscetibilidade a interferências elétricas, o que pode gerar um zumbido conhecido como "60-cycle hum".

Os captadores Humbucker, por outro lado, foram projetados para eliminar esse ruído. Eles usam duas bobinas que cancelam a interferência. O resultado é um som mais gordo, quente e com maior saída.

São ideais para rock, metal e estilos que pedem um som mais pesado e cheio. Modelos como o Tagima Millenium e o TBM-5 usam humbuckers para garantir um timbre potente e livre de ruídos, embora com um pouco menos de brilho e definição nos agudos em comparação com os single-coils.

A Influência da Madeira no Timbre do Contrabaixo

A madeira do corpo e do braço contribui para o timbre geral do instrumento, embora a eletrônica tenha um impacto mais imediato. Madeiras diferentes ressoam de formas distintas, colorindo o som.

  • Ash e Alder: Usadas em modelos clássicos como o Jazz Bass. São conhecidas por um som equilibrado, com bons graves, médios definidos e agudos brilhantes.
  • Basswood: Uma madeira leve, comum em instrumentos de entrada e intermediários. Oferece um som quente, com foco nos médios, mas com menos definição nos extremos (graves e agudos).
  • Okoume e Mogno (Mahogany): Produzem um som mais escuro, com graves pronunciados e médios quentes. São ótimas para um timbre cheio e pesado.
  • Poplar: Similar ao Alder, mas geralmente mais barata. Oferece um timbre bem equilibrado e é uma escolha popular para instrumentos de bom custo-benefício.

Dicas para o Melhor Baixo 5 Cordas Custo-Benefício

Encontrar o melhor custo-benefício depende do seu objetivo. Primeiro, defina o estilo musical que você mais toca. Para versatilidade máxima com orçamento controlado, um baixo ativo como o Tagima Millenium 5 ou o Giannini GB205A é imbatível.

Eles se adaptam a quase qualquer gênero musical e situação ao vivo. O circuito ativo compensa deficiências do amplificador e do ambiente.

Se você é um purista do som vintage ou toca estilos mais clássicos, um baixo passivo como o Tagima TJB 5 ou o Strinberg JBS-45 oferece um timbre autêntico com um investimento menor.

Eles são mais simples, confiáveis e forçam você a desenvolver uma boa técnica, já que o som responde diretamente ao seu toque. A melhor dica é, se possível, testar os instrumentos pessoalmente.

A sensação do braço e o conforto do corpo são tão importantes quanto o som.

Perguntas Frequentes

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