Melhores Baixos De 4 Cordas Para Iniciantes? Guia!
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Escolher o primeiro contrabaixo pode parecer uma tarefa complexa, mas não precisa ser. Este guia foi criado para simplificar sua decisão. Analisamos os 10 melhores baixos de 4 cordas para iniciantes disponíveis no mercado, comparando características essenciais como tipo de captação, formato do corpo e custo-benefício.
Aqui, você encontrará análises diretas que explicam para quem cada instrumento é mais indicado, ajudando você a encontrar o baixo perfeito para começar sua jornada musical com o pé direito.
Como Escolher o Primeiro Contrabaixo de 4 Cordas
Antes de mergulhar nos modelos, entenda os quatro pilares da sua escolha. Primeiro, defina seu orçamento. Modelos de entrada oferecem ótima qualidade para começar, sem exigir um grande investimento.
Pense também no seu estilo musical preferido. Se você gosta de rock, um baixo com som gordo e pesado pode ser ideal. Para funk ou jazz, um timbre mais articulado e brilhante se encaixa melhor.
A combinação de captadores e o formato do corpo influenciam diretamente essa sonoridade.
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A ergonomia é fundamental. O peso do instrumento e o formato do braço afetam o conforto, especialmente durante longas sessões de prática. Um baixo com braço mais fino, como um Jazz Bass, costuma ser mais confortável para iniciantes com mãos menores.
Por fim, considere a diferença entre circuitos passivos e ativos. Um contrabaixo passivo tem um som mais vintage e orgânico, enquanto um contrabaixo ativo oferece um timbre moderno, com mais controle de equalização diretamente no instrumento.
Abordaremos essas diferenças em detalhes mais adiante.
Análise: Os 10 Melhores Baixos Para Iniciantes
1. Yamaha TRBX174 Passivo 4 Cordas
O Yamaha TRBX174 é frequentemente recomendado como o ponto de partida ideal, e por um bom motivo. Sua principal vantagem é a versatilidade, graças à configuração de captadores PJ.
Ele combina um captador split-coil (estilo Precision Bass) no braço, que entrega um som gordo e pesado, com um captador single-coil (estilo Jazz Bass) na ponte, responsável por um timbre mais claro e articulado.
Essa combinação permite ao músico transitar por diversos estilos, do rock ao funk, apenas ajustando o balanço entre os captadores.
Este baixo é a escolha perfeita para o iniciante indeciso. Se você ainda não sabe qual sonoridade prefere ou se gosta de uma ampla variedade de gêneros musicais, o TRBX174 oferece um campo de exploração seguro.
A construção da Yamaha é conhecida pela consistência e qualidade, resultando em um instrumento bem acabado e confortável de tocar, com um braço fino que facilita a execução para quem está começando.
É um investimento inicial sólido que não vai limitar seu desenvolvimento.
- Configuração de captadores PJ oferece grande versatilidade sonora.
- Qualidade de construção consistente e confiável da Yamaha.
- Braço confortável, ideal para longas sessões de estudo.
- O som dos captadores de fábrica, embora versátil, pode carecer da personalidade de modelos mais específicos.
- Acabamento brilhante tende a exibir marcas de dedo com facilidade.
2. Squier Affinity Series Jazz Bass 4 Cordas
O Squier Affinity Jazz Bass é a porta de entrada oficial para o universo Fender. Ele captura a essência do icônico Jazz Bass, conhecido por seu braço fino e cônico e seu som brilhante e cheio de médios.
Equipado com dois captadores single-coil, ele produz um timbre que se destaca na mix, sendo a escolha clássica para estilos como funk, jazz e pop. A capacidade de misturar o volume dos dois captadores oferece uma gama de texturas sonoras, desde um som mais cheio usando ambos até um timbre mais nasalado focando no captador da ponte.
Para o músico que já sabe que busca o timbre clássico do Jazz Bass e valoriza o conforto, este modelo é imbatível. O braço fino é um dos mais fáceis de tocar no mercado, sendo uma excelente opção para músicos com mãos menores ou que simplesmente preferem uma pegada mais rápida.
Embora seja um modelo da linha de entrada Affinity, ele entrega a experiência autêntica de um Jazz Bass, representando um excelente custo-benefício e um alto valor de revenda por carregar a marca Squier by Fender.
- Timbre clássico e articulado de um Jazz Bass.
- Braço extremamente confortável e rápido, ótimo para iniciantes.
- Bom valor de revenda por ser da marca Squier by Fender.
- Os componentes de hardware são básicos e podem ser um ponto de upgrade futuro.
- Pode necessitar de uma regulagem profissional inicial para atingir seu potencial máximo.
3. Tagima TBM-4 Ativo Classic Series 4 Cordas
O Tagima TBM-4 se destaca na multidão por ser um contrabaixo ativo inspirado em outro clássico: o Music Man StingRay. Ele possui um captador humbucker na ponte e um pré-amplificador ativo alimentado por uma bateria de 9V.
O resultado é um som moderno, potente e com muito punch. O circuito ativo permite controlar ativamente graves, médios e agudos, oferecendo uma modelagem sonora muito mais drástica do que um controle de tonalidade passivo.
Este baixo é para o iniciante que busca um som agressivo e definido, perfeito para rock, pop, gospel e qualquer estilo que peça um grave presente e cortante. Se você admira o timbre de baixistas como Flea (Red Hot Chili Peppers) ou Tim Commerford (Rage Against the Machine), o TBM-4 é o caminho mais acessível para essa sonoridade.
A necessidade de trocar a bateria periodicamente é um pequeno preço a pagar pela potência e versatilidade tonal que o circuito ativo proporciona.
- Som potente e moderno graças ao captador humbucker e circuito ativo.
- Controles de equalização ativa oferecem grande flexibilidade de timbre.
- Excelente custo-benefício para um baixo ativo.
- O som é menos orgânico e não agrada a todos os fãs de timbres vintage.
- Dependência de uma bateria de 9V, que pode acabar durante uma apresentação se não for monitorada.
4. Tagima TW-65 Passivo 4 Cordas

CONTRABAIXO PASSIVO 4C ESCALA CLARA TW-65 BLACK TAGIMA
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O Tagima TW-65 se diferencia pelo seu visual. Com um design de corpo que remete aos modelos Jaguar e Jazzmaster da Fender, ele tem uma pegada mais alternativa e estilosa. Sonoramente, ele adota a versátil configuração de captadores PJ (um Precision e um Jazz Bass), tornando-o um instrumento musicalmente flexível.
O corpo em Poplar e o braço em Maple garantem uma base tonal equilibrada, adequada para um instrumento de entrada.
Este é o baixo ideal para o iniciante que quer se destacar visualmente sem abrir mão da versatilidade sonora. Se você toca em bandas de indie rock, rock alternativo ou simplesmente quer um instrumento que fuja dos formatos tradicionais P e J, o TW-65 é uma escolha acertada.
Ele oferece a mesma flexibilidade de um baixo PJ padrão, mas com uma identidade visual única, tudo isso com a qualidade de construção que a Tagima oferece em sua linha de entrada.
- Design de corpo único e estiloso.
- Configuração de captadores PJ para maior versatilidade.
- Bom acabamento para a faixa de preço.
- O formato do corpo, com seu 'offset', pode parecer menos balanceado para alguns músicos.
- A qualidade dos captadores é apenas adequada para um iniciante.
5. Strinberg JBS-40 Jazz Bass Passivo 4 Cordas
A Strinberg é conhecida por oferecer instrumentos com um custo-benefício agressivo, e o JBS-40 é um exemplo claro. Ele entrega o formato e a configuração de um Jazz Bass por um preço bastante acessível.
Com corpo em Basswood e dois captadores single-coil, ele busca reproduzir o som clássico do J-Bass, focado em clareza e articulação. É um instrumento sem firulas, focado em entregar o essencial para quem quer começar.
Se o seu orçamento é o fator mais limitante, o Strinberg JBS-40 é a sua porta de entrada para o mundo do Jazz Bass. Ele é perfeito para quem quer testar as águas e descobrir se o contrabaixo é o seu instrumento, sem fazer um grande investimento inicial.
É importante ter em mente que, para manter o preço baixo, os componentes de hardware e eletrônica são básicos. Ele cumpre seu papel, mas é um candidato provável a upgrades futuros ou a uma substituição caso o hobby se torne sério.
- Preço extremamente competitivo.
- Oferece a experiência sonora básica de um Jazz Bass.
- Leve, devido ao corpo em Basswood.
- Qualidade do acabamento e do hardware reflete o baixo custo.
- Os captadores de fábrica carecem de definição e podem gerar mais ruído.
6. Strinberg PBS-50 Precision Bass Passivo 4 Cordas
Assim como seu irmão JBS-40, o PBS-50 da Strinberg foca em entregar uma experiência clássica com o menor custo possível. Aqui, o alvo é o timbre do Precision Bass. Com um único captador split-coil, ele produz aquele som gordo, pesado e com médios definidos que se tornou a espinha dorsal do rock, punk e soul.
A construção é simples e robusta: um corpo sólido, um braço confortável e um único controle de volume e um de tonalidade.
Este contrabaixo é para o iniciante que já sabe que quer o som do rock. Se seus ídolos são Steve Harris ou Dee Dee Ramone, o PBS-50 entrega essa sonoridade fundamental de forma direta.
Sua simplicidade é uma vantagem: menos opções de timbre significam mais foco na execução. O braço tende a ser um pouco mais largo que o de um Jazz Bass, característica do estilo Precision, o que pode ser um ponto de atenção para músicos com mãos muito pequenas.
- Timbre clássico de P-Bass, ideal para rock.
- Construção simples e funcional.
- Preço muito acessível para um baixo estilo Precision.
- Menos versátil que modelos com dois captadores ou circuito ativo.
- A qualidade geral dos componentes é de entrada.
7. Giannini GB-100 Jazz Bass 4 Cordas
A Giannini é uma marca brasileira com uma longa história na fabricação de instrumentos musicais. O GB-100 é a sua proposta para o baixista iniciante que busca o formato Jazz Bass.
Ele segue a fórmula tradicional com corpo em Basswood e dois captadores single-coil, oferecendo um instrumento leve e com o timbre estalado característico do modelo. É um baixo honesto que cumpre a função de ser um primeiro instrumento confiável.
Para o músico que valoriza uma marca nacional tradicional e busca uma opção de baixo custo, o Giannini GB-100 é uma escolha válida. Ele compete diretamente com os modelos de entrada da Strinberg, oferecendo uma experiência similar.
É uma ferramenta de estudo funcional, permitindo que o aluno desenvolva suas habilidades antes de investir em um equipamento mais sofisticado. Assim como outros na mesma faixa de preço, uma boa regulagem é recomendada para melhorar a tocabilidade.
- Marca nacional com tradição e suporte.
- Preço baixo, ideal para quem está começando com orçamento limitado.
- Leve e com o formato clássico do Jazz Bass.
- Os captadores e o hardware são muito básicos.
- O acabamento pode apresentar pequenas imperfeições.
8. Memphis MB-40 Passivo 4 Cordas
A linha Memphis é a divisão mais econômica da Tagima, projetada para ser o primeiro instrumento de muitos músicos. O MB-40 segue o design do Precision Bass, com um captador split-coil e controles minimalistas.
O foco aqui é absoluto: ser o baixo mais barato possível dentro de um padrão mínimo de qualidade para que se possa aprender a tocar. A construção é simples, utilizando madeiras e componentes econômicos para atingir seu preço.
Este baixo é a escolha para quem tem o orçamento mais apertado de todos ou para pais que querem comprar um primeiro instrumento para um filho sem saber se o interesse irá continuar.
Ele permite dar os primeiros passos e aprender as noções básicas. É crucial entender suas limitações: o som não terá grande definição e a tocabilidade pode não ser a melhor sem uma regulagem.
É um ponto de partida, mas que provavelmente será superado rapidamente se o músico evoluir.
- Extremamente acessível, um dos mais baratos do mercado.
- Simplicidade do design Precision Bass.
- Permite iniciar os estudos com um investimento mínimo.
- Qualidade de construção e som muito limitadas.
- Grande chance de precisar ser substituído em pouco tempo.
9. Tagima TW-73 Jazz Bass 4 Cordas
O Tagima TW-73 representa um passo acima dos modelos de entrada mais básicos, posicionando-se como um forte concorrente da linha Affinity da Squier. Este contrabaixo passivo no formato Jazz Bass oferece um acabamento mais refinado e componentes de melhor qualidade do que a linha Memphis ou Woodstock da própria Tagima.
O corpo em Poplar e os captadores Tagima JJ single coil trabalham juntos para entregar um timbre clássico, com boa articulação e o rosnado característico do captador da ponte.
Este baixo é para o iniciante que pode investir um pouco mais em seu primeiro instrumento e busca uma qualidade de construção superior. Se você está decidido pelo formato Jazz Bass mas quer uma alternativa aos Squier, o TW-73 é uma excelente opção.
Ele oferece uma ótima tocabilidade e um som convincente de fábrica, diminuindo a necessidade de upgrades imediatos. É um instrumento que pode acompanhar o músico por um bom tempo antes de sentir a necessidade de uma troca.
- Qualidade de construção e acabamento superior a modelos mais baratos.
- Bom timbre de Jazz Bass, com captadores competentes.
- Excelente relação custo-benefício na categoria intermediária de entrada.
- A marca Tagima, embora excelente, pode ter um valor de revenda ligeiramente inferior a um Squier.
- Ainda pode se beneficiar de uma regulagem fina para otimizar a tocabilidade.
10. Winner WJB Creme Jazz Bass 4 Cordas
A marca Winner, assim como a Memphis e a Strinberg, atua no segmento de instrumentos de baixíssimo custo. O WJB Creme segue a receita do Jazz Bass, com dois captadores single-coil e controles de volume independentes, mais um de tonalidade geral.
O acabamento na cor creme confere um visual vintage, que pode agradar a muitos. A proposta é clara: oferecer um baixo com estética clássica pelo menor preço.
Para o músico que está com o orçamento extremamente limitado mas faz questão do visual e da configuração de um Jazz Bass, o Winner WJB é uma alternativa a ser considerada. Ele é ideal como um instrumento para os primeiríssimos meses de estudo.
É preciso gerenciar as expectativas: a qualidade das madeiras, dos captadores e das ferragens é a mais básica disponível. Uma visita a um luthier para uma regulagem completa é quase obrigatória para tornar a experiência de tocar mais agradável.
- Preço muito baixo.
- Visual vintage atraente na cor creme.
- Configuração clássica de um Jazz Bass.
- Qualidade geral dos componentes e da construção é muito simples.
- Necessita de regulagem profissional para se tornar confortável de tocar.
- Som dos captadores com pouca definição e suscetível a ruídos.
Ativo vs. Passivo: Qual a Diferença Para o Som?
A eletrônica de um contrabaixo pode ser passiva ou ativa, uma das decisões mais importantes para um iniciante. Um **contrabaixo passivo** tem um circuito simples. Os captadores captam a vibração das cordas e enviam o sinal diretamente para o amplificador.
O som é mais orgânico e dinâmico, respondendo diretamente à força com que você toca. Os controles se limitam a volume e um corte de agudos (tone). Eles não precisam de bateria.
Um **contrabaixo ativo**, por outro lado, possui um pré-amplificador embutido, que requer uma bateria de 9V para funcionar. Esse circuito permite um controle muito maior sobre o timbre, com equalizadores que podem aumentar ou cortar frequências específicas como graves, médios e agudos.
O som é mais moderno, potente, brilhante e com menos ruído. É uma ótima escolha para quem quer versatilidade e um som mais "hi-fi", mas exige a troca periódica da bateria.
Jazz Bass vs. Precision Bass: O Estilo Ideal
Os dois designs mais icônicos de contrabaixo são o Precision Bass e o Jazz Bass, ambos criados pela Fender. O **Precision Bass (P-Bass)** é conhecido por seu som gordo, focado e com médios fortes, ideal para rock, punk e soul.
Ele geralmente tem um único captador split-coil, que cancela ruídos, e um braço um pouco mais robusto. Sua simplicidade é sua força: ele entrega um som que funciona perfeitamente em quase qualquer mix.
O **Jazz Bass (J-Bass)**, por sua vez, tem um som mais brilhante, detalhado e articulado. Ele usa dois captadores single-coil, que podem ser mixados para criar diferentes texturas sonoras.
Seu braço é mais fino e cônico, considerado por muitos como mais confortável e rápido. É a escolha preferida para estilos como funk, jazz, pop e R&B, onde um som de baixo mais melódico e presente é desejado.
Captadores e Madeiras: O Coração do Timbre
Os captadores são os microfones do baixo, transformando a vibração das cordas em sinal elétrico. Eles são o principal componente que define o timbre do instrumento. Vimos os tipos P, J e Humbucker.
A configuração PJ, presente no Yamaha TRBX174, é uma solução híbrida que oferece o melhor dos dois mundos.
As madeiras do corpo e do braço também influenciam o som, embora de forma mais sutil. Em baixos para iniciantes, as madeiras mais comuns para o corpo são Poplar e Basswood, ambas leves e com boa ressonância.
Madeiras como Alder e Ash são encontradas em instrumentos mais caros e oferecem timbres mais complexos. Para o braço, Maple é a madeira padrão, conhecida por seu som brilhante. A escala pode ser de Maple (mais brilho) ou madeiras mais escuras como Pau-ferro ou Laurel (som mais quente).
Para o iniciante, o conforto do formato do braço é mais importante do que a madeira específica.
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Diretora de Conteúdo
Juliana Lima Silva
Jornalista pela UFMG com MBA pelo IBMEC. Juliana supervisiona toda produção editorial do Busca Melhores, garantindo curadoria criteriosa, análises imparciais e informações sempre atualizadas para mais de 4 milhões de leitores mensais.

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