Melhores Baixos: Qual o Ideal Para Seu Estilo?

Juliana Lima Silva
Juliana Lima Silva
12 min. de leitura

Escolher o contrabaixo certo define a base do seu som. Este guia foi criado para ajudar você a encontrar o instrumento perfeito, seja você um iniciante buscando seu primeiro baixo ou um músico experiente procurando um novo timbre.

Analisamos os modelos mais relevantes do mercado, detalhando suas características, sonoridade e para qual perfil de músico cada um é indicado. Aqui, você encontrará informações claras para tomar uma decisão informada e segura.

Como Escolher o Contrabaixo Perfeito Para Você

A escolha de um contrabaixo vai além da aparência. Fatores como o número de cordas, o tipo de captação e as madeiras usadas na construção influenciam diretamente o timbre e a tocabilidade.

Um baixo de 4 cordas é o padrão e serve para a maioria dos estilos musicais, sendo a escolha ideal para iniciantes. Modelos de 5 ou 6 cordas oferecem um alcance maior, útil para gêneros como metal, jazz fusion e música gospel.

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A captação também é um ponto decisivo. Baixos passivos têm um som mais orgânico e vintage, respondendo bem à dinâmica do seu toque. Já os baixos ativos possuem um pré-amplificador interno que oferece um sinal mais forte e mais opções de equalização, resultando em um timbre mais moderno e articulado.

Pense no som que você busca e no estilo musical que pretende tocar para decidir qual configuração atende melhor suas necessidades.

Análise: Os 10 Melhores Baixos em Destaque

1. Yamaha Trbx174 4 Cordas Passivo Preto

O Yamaha Trbx174 é uma referência para quem busca um instrumento confiável e versátil sem um investimento exorbitante. Este baixo é a escolha perfeita para o músico iniciante que leva os estudos a sério ou para o baixista intermediário que precisa de um segundo instrumento de qualidade.

A configuração de captadores PJ, com um Precision na posição do braço e um Jazz na ponte, oferece uma ampla gama de timbres. Você pode obter desde o som gordo e pesado do P-Bass até o timbre mais articulado e brilhante do J-Bass.

Construído com corpo em Alder e braço em Maple, o Trbx174 entrega um som equilibrado e ótima sustentação. A Yamaha é conhecida por seu controle de qualidade rigoroso, e isso fica evidente no acabamento e na tocabilidade deste modelo.

Se você precisa de um contrabaixo 4 cordas que funcione bem em ensaios, aulas e até nos primeiros shows, este modelo oferece o melhor custo-benefício da categoria, combinando durabilidade e flexibilidade sonora.

Prós
  • Extrema versatilidade sonora com captadores PJ.
  • Construção sólida e acabamento de alta qualidade para a faixa de preço.
  • Braço confortável, ideal para longas sessões de estudo.
  • Marca reconhecida pela durabilidade e confiabilidade.
Contras
  • O som dos captadores de fábrica, embora versátil, pode soar genérico para músicos que buscam um timbre muito específico.
  • Sendo passivo, não oferece o controle de equalização de um baixo ativo.

2. Tagima Millenium 4 Cordas Ativo Black

Para o músico que busca um som moderno, com punch e clareza, o Tagima Millenium 4 Ativo é uma opção poderosa. Este baixo é ideal para estilos que demandam um grave definido e presente, como pop, funk, gospel e metal.

Seu principal diferencial é o circuito ativo, que inclui um equalizador de 2 ou 3 bandas. Isso permite que você molde seu timbre diretamente no instrumento, adicionando ou cortando graves, médios e agudos para se encaixar perfeitamente na mixagem da banda.

Equipado com dois captadores soapbar, o Millenium 4 entrega um som cheio, com baixo ruído e uma saída de sinal forte. O braço fino e confortável facilita a execução de linhas de baixo mais rápidas e técnicas.

Se você toca em igrejas, bandas de baile ou grupos de pop/rock e precisa de um som que se destaque com clareza e peso, este contrabaixo ativo da Tagima oferece as ferramentas sonoras necessárias com um ótimo preço.

Prós
  • Circuito ativo com equalizador para grande controle de timbre.
  • Som moderno, com graves definidos e bom ataque.
  • Captadores soapbar com baixo nível de ruído.
  • Design ergonômico e braço confortável.
Contras
  • Dependência de bateria de 9V para o circuito funcionar.
  • O som pode ser considerado muito 'polido' ou 'Hi-Fi' por quem prefere timbres vintage.

3. Tagima TW-65 Passivo 4 Cordas Black

O Tagima TW-65 é a escolha certa para o baixista que ama o som clássico do rock, punk e soul. Inspirado no icônico Precision Bass, este modelo entrega aquele timbre gordo, com médios presentes e um soco característico que definiu a seção rítmica de incontáveis sucessos.

Sua simplicidade é sua maior força: um captador split-coil, um botão de volume e um de tonalidade. É um instrumento direto ao ponto, feito para quem quer plugar e tocar.

Este contrabaixo passivo é perfeito para músicos que valorizam a dinâmica e a resposta ao toque. O som do TW-65 senta muito bem na mixagem, preenchendo o espaço sem embolar com outros instrumentos.

Para quem está montando uma banda de rock ou blues e busca um som autêntico e sem frescuras, ou para quem simplesmente quer a sonoridade clássica do P-Bass sem gastar muito, o TW-65 é uma das melhores opções do mercado nacional.

Prós
  • Timbre clássico de P-Bass, ideal para rock, blues e soul.
  • Construção simples e robusta.
  • Ótima relação custo-benefício para um som icônico.
  • Captador split-coil cancela ruídos eficientemente.
Contras
  • Menos versátil que modelos com dois captadores.
  • O braço pode ser considerado um pouco mais robusto por alguns músicos.

4. Giannini GB 100 Elétrico 4 Cordas

O Giannini GB 100 é projetado para quem está dando os primeiros passos no mundo do contrabaixo. Se você procura um instrumento para iniciar seus estudos com um orçamento bastante limitado, este modelo cumpre a função.

Ele oferece o básico para você aprender as técnicas fundamentais, praticar escalas e tocar suas primeiras músicas. A configuração de captadores P-Style fornece um som funcional, com o peso esperado de um contrabaixo.

É importante alinhar as expectativas: o GB 100 é um baixo de entrada. Embora funcional, seus componentes e acabamento refletem seu preço acessível. Para o estudante que precisa de uma ferramenta para começar a jornada musical sem fazer um grande investimento inicial, ele é uma porta de entrada válida.

A recomendação é levá-lo a um luthier para uma regulagem completa, o que melhora significativamente a tocabilidade.

Prós
  • Preço extremamente acessível, ideal para o primeiro contato com o instrumento.
  • Leve e com design clássico.
  • Cumpre os requisitos básicos para o estudo inicial.
  • Marca brasileira tradicional e com ampla distribuição.
Contras
  • Qualidade de hardware e componentes eletrônicos é básica.
  • O som e o acabamento não se comparam a modelos de categorias superiores.
  • Pode precisar de uma regulagem profissional para se tornar confortável de tocar.

5. Memphis MB-40 Passivo 4 Cordas Fiesta Red

O Memphis MB-40 da Tagima é outro forte concorrente na categoria de baixos para iniciantes. Com um visual atraente na cor Fiesta Red e um design inspirado no Precision Bass, ele é perfeito para o estudante que quer começar com estilo.

Assim como o Giannini GB 100, seu foco é oferecer uma plataforma acessível para o aprendizado, permitindo que o novo músico desenvolva suas habilidades sem um grande custo.

Este contrabaixo 4 cordas passivo entrega o som fundamental para acompanhar a maioria dos estilos populares. A Memphis, sendo a segunda linha da Tagima, se beneficia da experiência da marca mãe em projetar instrumentos com boa tocabilidade.

Se você busca um primeiro baixo com um visual clássico e um preço baixo, e que ofereça uma experiência de aprendizado decente, o MB-40 é uma opção a ser considerada, especialmente pela sua estética vintage.

Prós
  • Visual vintage atraente.
  • Preço acessível para iniciantes.
  • Configuração P-Bass funcional para estudos.
  • Chancelado pela qualidade de design da Tagima.
Contras
  • Componentes eletrônicos e hardware são de entrada.
  • Timbre limitado a uma sonoridade básica.
  • Acabamento pode apresentar pequenas imperfeições.

6. Tagima XB-21 Classic Passivo 6 Cordas Natural

O Tagima XB-21 é um contrabaixo de 6 cordas que abre um novo leque de possibilidades sonoras, sendo direcionado a músicos de nível intermediário a avançado. Se você toca jazz fusion, metal progressivo, ou é um músico de estúdio que precisa de máxima versatilidade, este é o instrumento para você.

As duas cordas extras, uma mais grave (Si) e uma mais aguda (), expandem seu alcance harmônico e melódico, permitindo a criação de acordes complexos e linhas de baixo virtuosas.

Apesar do preço competitivo para um 6 cordas, o XB-21 não decepciona. Sua captação passiva com dois captadores soapbar, combinada com controles de volume e tonalidade independentes, oferece uma boa gama de timbres.

O corpo com acabamento natural revela a madeira do instrumento, conferindo um visual elegante. Para o baixista que sente as limitações de um 4 ou 5 cordas e quer explorar novos territórios musicais, o XB-21 é um dos pontos de entrada mais acessíveis e competentes do mercado.

Prós
  • Alcance sonoro estendido com 6 cordas.
  • Excelente custo-benefício para um baixo de 6 cordas.
  • Visual elegante com acabamento natural.
  • Controles flexíveis para mesclar os captadores.
Contras
  • O braço largo pode ser desconfortável para quem tem mãos pequenas ou vem de baixos de 4 cordas.
  • O sistema passivo pode não ter o punch e a clareza de um circuito ativo, que é comum em baixos de 6 cordas.

7. Tagima TW73 Elétrico Branco Vintage

Inspirado no lendário Jazz Bass, o Tagima TW73 é o instrumento ideal para baixistas de funk, jazz, R&B e pop. Sua principal característica são os dois captadores single-coil, que produzem um som mais brilhante, com médios e agudos articulados, e um rosnado característico quando tocado com mais força.

Essa configuração oferece uma versatilidade sonora incrível, permitindo que você misture o som dos dois captadores para encontrar o timbre perfeito.

Este contrabaixo passivo se destaca pelo seu braço mais fino e confortável, uma marca registrada do estilo Jazz Bass, que facilita a execução de linhas de baixo mais melódicas e rápidas.

Para o músico que busca um som com mais definição e clareza nos agudos do que um P-Bass pode oferecer, e que valoriza a estética e a ergonomia clássica, o TW73 é uma escolha fantástica.

Ele é perfeito tanto para quem está saindo de um modelo de entrada quanto para quem precisa de um cavalo de batalha com timbre clássico.

Prós
  • Timbre clássico de Jazz Bass, brilhante e articulado.
  • Grande versatilidade sonora com a mistura dos dois captadores.
  • Braço fino e confortável, de tocabilidade rápida.
  • Visual vintage com a cor Branco Vintage.
Contras
  • Captadores single-coil podem gerar um pouco de ruído quando usados separadamente.
  • O som pode não ter o mesmo peso nos graves que um baixo com captador P-Bass ou Humbucker.

8. Winner WJB 4 Cordas Creme

O Winner WJB se posiciona como uma alternativa de baixo custo para quem deseja a sonoridade e o visual de um Jazz Bass. Este modelo é direcionado principalmente a iniciantes e entusiastas que se sentem atraídos pela estética e versatilidade do J-Bass, mas operam com um orçamento muito restrito.

Com seus dois captadores single-coil e controles de volume independentes, ele permite a exploração de diferentes timbres, do som mais encorpado do captador do braço ao mais nasal da ponte.

Como um instrumento da faixa de entrada, o Winner WJB é uma ferramenta para aprendizado. Sua construção e componentes são simples, focados em manter o preço baixo. É uma opção para quem quer testar as águas do som de um Jazz Bass antes de investir em um modelo mais caro.

Se você é um iniciante absoluto e o visual creme com o estilo clássico te agrada, este baixo pode ser o seu ponto de partida no universo musical.

Prós
  • Preço muito competitivo para um baixo no estilo J-Bass.
  • Visual clássico e cor creme atraente.
  • Permite explorar a sonoridade de dois captadores.
  • Adequado para os primeiros passos no instrumento.
Contras
  • Qualidade geral de construção e hardware é básica.
  • Os captadores de fábrica podem ter saída baixa e ruído.
  • Requer uma boa regulagem para ter uma tocabilidade ideal.

9. Tagima TW66 4 Cordas Butterscotch

O Tagima TW66 é um baixo para quem quer se destacar visual e sonoramente. Inspirado no design do baixo Telecaster de 1951, este instrumento é perfeito para o músico de indie, rock alternativo ou classic rock que busca um timbre e um visual com forte personalidade.

Equipado com um único captador single-coil na posição do meio, ele entrega um som com muito ataque, percussivo e com um punch único, diferente dos sons mais comuns de P ou J Bass.

Sua simplicidade é um charme. Com apenas um controle de volume e um de tonalidade, o TW66 te força a encontrar o som nos seus dedos. A cor Butterscotch Blonde com o escudo preto cria uma estética vintage inconfundível.

Se você já tem outros baixos e procura um timbre diferente para adicionar ao seu arsenal, ou se simplesmente se apaixonou pelo visual e som old-school, este baixo é uma escolha ousada e cheia de estilo.

Prós
  • Visual vintage único, inspirado no Telecaster Bass.
  • Timbre percussivo e com muito ataque, ideal para se destacar.
  • Construção simples e robusta.
  • Ótima opção para quem busca um som fora do comum.
Contras
  • Sonoridade muito específica, o que o torna pouco versátil.
  • O captador single-coil pode ser suscetível a ruídos.
  • O corpo sem contornos pode ser menos confortável para alguns baixistas.

10. Tagima Millenium 4 Ativo Metallic Red

Esta versão do Tagima Millenium 4 na cor Metallic Red oferece as mesmas qualidades do modelo Black, mas com um apelo visual diferente. É o baixo perfeito para o músico que não só precisa de um som ativo, moderno e versátil, mas também quer um instrumento que chame a atenção no palco.

A combinação da cor vermelha metálica com o hardware preto cria uma estética arrojada e contemporânea, ideal para bandas de rock, pop e metal.

Seu circuito ativo e captadores soapbar garantem um som potente, definido e com total controle de equalização. É a ferramenta de trabalho ideal para quem toca em eventos, igrejas ou qualquer situação que exija um som limpo e que atravesse a mixagem.

Se a sua performance musical também envolve uma forte presença de palco e você precisa de um som moderno e confiável, este Millenium vermelho metálico é uma escolha que une o melhor dos dois mundos: som e aparência.

Prós
  • Som ativo, potente e com equalizador integrado.
  • Visual impactante na cor Metallic Red.
  • Excelente para estilos musicais modernos.
  • Ótima tocabilidade com braço fino.
Contras
  • Necessita de bateria para funcionar.
  • O acabamento metálico pode ser mais suscetível a marcas de dedo.
  • Timbre pode ser agressivo demais para estilos mais sutis como jazz tradicional.

Baixo Ativo ou Passivo: Qual a Diferença?

A eletrônica de um contrabaixo é dividida em duas categorias: ativa e passiva. A escolha impacta diretamente seu timbre e suas opções de controle.

  • Baixos Passivos: Não precisam de bateria. Possuem um circuito simples, com controles de volume e tonalidade. O som é mais orgânico, quente e com uma pegada vintage. Eles respondem muito bem à dinâmica do músico, soando mais suave ou mais agressivo dependendo da força com que você toca as cordas. São a escolha clássica para rock, blues e soul.
  • Baixos Ativos: Utilizam um pré-amplificador interno alimentado por uma bateria de 9V. Isso resulta em um sinal de saída mais forte e limpo. A principal vantagem é o equalizador embutido, que permite ajustar graves, médios e agudos diretamente no instrumento. O som é mais moderno, brilhante e definido, ideal para pop, funk, gospel e metal.

Número de Cordas: 4, 5 ou 6 para o Seu Som?

O número de cordas define o alcance do seu instrumento. A escolha correta depende do seu estilo musical e nível de experiência.

  • 4 Cordas (E-A-D-G): É o padrão universal. Cerca de 90% das músicas populares foram gravadas com um baixo de 4 cordas. É o mais recomendado para iniciantes devido ao braço mais fino e à menor complexidade. Perfeito para quase todos os estilos, do rock ao samba.
  • 5 Cordas (B-E-A-D-G): Adiciona uma corda Si (B) mais grave. Esse alcance extra é muito útil em estilos como rock moderno, metal, sertanejo e gospel, onde notas mais pesadas são necessárias. O braço é mais largo, exigindo um período de adaptação.
  • 6 Cordas (B-E-A-D-G-C): Adiciona uma corda grave (B) e uma aguda (C). Oferece o máximo de alcance, permitindo executar acordes, melodias e solos complexos. É o preferido de virtuosos, músicos de jazz fusion e baixistas de estúdio que precisam de máxima flexibilidade.

Madeiras e Captadores: O Impacto no Timbre

As madeiras do corpo e do braço, juntamente com o tipo de captador, são a alma do timbre de um baixo. O corpo geralmente é feito de madeiras como Alder, que tem um som equilibrado, ou Basswood, mais leve e com foco nos médios.

O braço é comumente de Maple, que dá brilho e ataque, enquanto a escala pode ser de Maple (mais brilhante) ou Rosewood/Pau-Ferro (mais quente).

Os captadores são os microfones que captam a vibração das cordas. Os principais tipos são: o P-Style (split-coil), com som gordo e punchy; o J-Style (single-coil), mais brilhante e articulado; e os Humbuckers (incluindo soapbars), que têm um som cheio, potente e com cancelamento de ruído.

A combinação desses elementos cria a identidade sonora de cada contrabaixo.

Perguntas Frequentes

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